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centro de saúde de São João do Estoril estar a realizar um péssimo serviço

Resolvida Pública

Problema identificado:

Outro

Reclamação

K. A.

Para: USP Cascais

11/01/2021

Boa tarde venho por este meio demonstrar o meu desagrado com o centro de saúde de São João do Estoril nomeadamente na forma como este tem lidado com os utentes do concelho de Cascais.No dia 10 de Dezembro dirige-me ao centro de saúde de São João do Estoril, com o objetivo de pedir a minha declaração profilático pois já tinha enviado um email para o centro e tentado alguns contactos por telefone mas sempre semsucesso.No centro de saúde estavam 4 funcionários que estavam na conversa (reparei que não era sobre trabalho que falavam) e logo notei algum desagrado com a minha chegada. Pouco tempo depois percebi o porquê desse desconforto,estávamos próximo da hora do fecho, mas ainda dentro do horário (eram 15:50). A verdade é que na declaração que eu tenho o horário de funcionamento é até às 16:30 e não às 16h. Fui atendida pela administrativa Andreia Mendonça que com uma postura muito autoritária, impos as suas regras dizendo que não iria passar a declaração profilática, pois a declaração provisória servia como prova para a segurança social. Fez-me muitas perguntas, mas sempre sublinhando que não iria passar a declaração. Fez questão de chamar a enfermeira Susana Alvides que não me quis atender, disse que estava de saída e que me ligaria no dia seguinte. Entretanto questionei a administrativa Andreia Mendonça acerca do telefone tocar e ninguém atender, ela responde que o mesmo está avariado. Na qual me lembrei do telefone. Questinuei sobre os telefones e a administrativa Andreia Mendonça disse que estava avariado.No dia seguinte a Enfermeira Susana Alvides liga-me e coloca-me um conjunto de questões referindo que eu não deveria ter ficado em casa para isolamento, e que a Doutora da saúde 24 não sabia do que estava a falar, que as regrasmudaram e que dá próxima vez não teria que ficar em casa.No dia 14 de Dezembro fui novamente ao centro de saúde pedir novamente a declaração. Estavam 4 pessoas na sala de espera e 4 funcionárias para atender, aguardei 1hora para ser atendida, pois apenas 1 funcionaria estava aatender as outras colegas estavam na conversa e outras ainda com o seu telemóvel pessoal. Durante a hora em que estive a aguardar o telefone fixo não tocou uma única vez. Uma utente apresentou a mesma situação que eu e a administrativa Andreia Sousa com os mesmos argumentos disse à pessoa que nada iriapassar pois a declaração provisória profilática tinha o mesmo efeito. Entretanto a utente diz-lhe que não e mostra uma prova em como a declaração provisoria não servia, só assim a administrativa se viu obrigada a passar a declaração. Uma vez que assisti a emissão da declaração para a utente que foi antendida antes de mim, a administrativa teve que passar a declaração, mas mesmo assim teve de ir confirmar com a enfermeira. Perguntou-me se tinha feito o 2teste do Covid, ao que lhe disse que não, disse-lhe queDrº que me atendeu no serviço saúde 24, informou-me de que ligar-me-iam (delegada de Saude Drº Paula Sousa) se tal fosse necessário, o que acabou por não acontecer. Quero com esta reclamação chamar a atenção para o facto do centro de saúde de São João do Estoril estar a realizar um péssimo serviço, com informação contraditória a que recebemos da saúde 24, referindo que os técnicos queprestam apoio nessa linha não sabem o que dizem.Não estão a par das informações necessárias que o segurança social exige. De realçar ainda a postura pouco cooperante dos técnicos desta unidade a enfermeira Susana Alvides abortou o meu assunto, duvidando do que eu estava a dizer e a gritar ao telefone. A administrativa em todo o processo deusempre a entender que era uma chatice ter de passar declarações, que não eram necessárias, como se o facto de termos sido expostos ao vírus fosse umasituação criada intencionalmente por nós.Sem outro assunto Kàtia?

Mensagens (1)

USP Cascais

Para: K. A.

22/01/2021

Boa tarde,Serve o presente para responder as questões colocadas em email infra, relativamente a exposição quanto ao serviço prestado relativamente ao seu Isolamento Profilático determinado ou não pela Autoridade de Saúde de Cascais, aquando do contato de alto risco de caso confirmado para COVID 19 (esteve em contacto com utente positiva,é terapeuta),De referir que a utente em questão é profissional de saúde, numa clinica privada – SIC. Garante utilização de EPI´s adequados em todos os contactos com os seus utentes. Sem critérios para ser considerada contacto de risco. pelo que não reune critérios para ficar em Isolamento Profilático.Quanto a exposição reportada aos profissionais de saúde, tanto a nível administrativo como por parte da profissional de Enfermagem, que atendeu a utente, de referir que seguiram todas as normas e orientações preconizadas para o efeito.No dia 6/1/2021 , a utente recebeu por parte do SNS 24 uma declaração provisoria de isolamento profilático, disponível em s:covid19.min-saude.pt/dpip com o codigo Q59MUKI3A Declaração de Isolamento Profilático emitida pelo SNS é valida para os efeitos convenientes, conforme indicação do site da segurança social e do Despacho n.º 133/2021- Aprova o modelo de declaração provisória de isolamento profilático e define a duração da sua disponibilização online e o site da segurança social www.seg-social.pt/subsidio-por-doenca-por-isolamento-profilaticoNo que se refere ao profissional de Enfermagem (abordada à saída no corredor) já não se encontrava no seu horário laboral, pelo que informou a utente que lhe ligaria no dia seguinte, o que aconteceu. No decorrer da conversa telefónica entre a Sra. Enfª e a utente, existiu uma validação da informação, em que a utente garantiu a utilização de EPI adequados no seu local de trabalho.Sendo a utente uma profissional de saúde, terapeuta, e tendo indicação para teste de cura (segundo a norma 015/2021 DGS) , a Sra. Enfª questionou a utente sobre o referido teste, para validar e compilar toda a informação disponibilizada no inquérito epidemiológico, e determinar se poderia voltar a sua atividade laboral.A USP tem de validar toda a informação epidemiológica existente, pois por vezes as indicações têm de ser ajustadas. Nunca colocando em causa o SNS 24 ou qualquer outras Entidades de Saúde.Cumprimentos,Celeste MonizEnf.ª em funções de ChefiaEspecialista em Saúde ComunitáriaUnidade de Saúde Pública Amélia Leitão - ACES CascaisRua Dr. Egas Moniz, 9010_2765-618 EstorilLisboa PortugalTel 214 643 762email: celeste.moniz@arslvt.min-saude.pt


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