Qual a solução mais económica e eficiente para aquecimento

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Vou comprar e remodelar um pequena moradia (<150m2) no concelho de Oeiras. Não tem qualquer infraestrutura de aquecimento em rede. Não tem gás natural, o gás é de botija. Como pretendo colocar uma placa de indução para o fogão, não queria ficar dependente do gás. Tenho dúvidas quanto à melhor solução (mais económica, mais eficiente) para aquecimento de águas sanitárias (cozinha e 2 casas de banho) e aquecimento geral (principalmente sala; os 3 quartos estão virados a sul): solar térmico? bombas de calor? Trata-se de uma família com 4 pessoas (2 adultos e 2 crianças), com atualmente consumos médios mensais de energia de 230kwh (em alguns meses de inverno chega ao 430kwh, com aquecimentos a óleo) e de água de 10m3/mês. Obrigada.

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23 Comentários

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25/01/2023

Boa tarde,
Adquiri uma moradia há cerca de 1 ano e a mesma tem termoacumulador. Acontece que nunca tinha tido nenhum, apenas esquentadores em casas anteriores e foi um choque na fatura da luz. agregado familiar de 2 pessoas mais 1 bebé pago cerca de 130e, o que nunca aconteceu.
Justifica mais mudar de equipamento por um mais eficiente ou mudar para esquentador, uma vez que tenho pré-instalação feita de gás.
obrigado,
Peço desculpa antes de mais pelo meu desconhecimento nesta área

Boa tarde, também gostaria de alterar o gás num apartamento e mudar a placa a gás, mas não sei o que colocar para a placa como também para aquecer a água . Estou na dúvida se é acumulador ou bomba de calor. Alguém sabe a resposta? Obrigada Mueller

Bom dia,

 

Em primeiro lugar deve verificar junto do seu fornecedor de energia, qual é a potência máxima admissível da sua instalação elétrica.

 

Se por exemplo for de 6,9KVA (6900W) então tem uma disponibilidade de 30Amperes, mas no caso de ser de 3,45KVA então apenas tem disponível 15Amperes.

 

Para o aquecimento de água é preferível optar por um termoacumulador híbrido ou bomba de calor que irá ter um consumo inferior a um termoacumulador normal, que normalmente irá consumir cerca de 6,5Amperes, pois tem uma resistência de 1,5KW.

De preferência deve ser feita uma alimentação direta ao quadro elétrico e ter um interruptor diferencial de alta sensibilidade (30mA) e disjuntor dedicado a este circuito.

 

No caso da placa elétrica, o seu consumo irá depender da potência do equipamento. Se por exemplo tiver uma potência de 4KW, então irá necessitar de 18Amperes, ou seja se tiver uma potência contratada de 3,45 KVA não será possível a sua aplicação.

Também neste caso deve existir uma alimentação direta ao quadro elétrico, que normalmente tem um fio de 4mm2 em vez dos habituais 2,5mm2.

 

Aconselhamos a leitura dos seguintes artigos:

 

https://www.deco.proteste.pt/casa-energia/aquecimento/dicas/como-escolher-termoacumulador

 

https://www.deco.proteste.pt/casa-energia/bombas-calor/como-escolher

 

https://www.deco.proteste.pt/eletrodomesticos/equipamentos-cozinha/dicas/como-escolher-placa-cozinha 

 

 

Ao seu dispor para qualquer esclarecimento adicional,

 

Com os melhores cumprimentos,

Equipa das energias renováveis

vou comprar um apartamento que tem painéis solares, pergunto ,não necessito de ligar o esquentador para ter agua quente quer na cozinho como nas casas de banho?

Bom dia,
Em principio o sistema solar que está instalado é um termossifão, ou seja a água é aquecida no interior do depósito que está no telhado e entregue no seu apartamento.
Se o apoio estiver a ser feito diretamente no depósito por intermédio de uma resistência elétrica, não é necessário ter esquentador.
Se o apoio for feito por um esquentador inteligente, o mesmo irá sondar a temperatura de entrada e ajustar a chama, não entrando em funcionamento se a temperatura for superior por exemplo a 40ºC. Pode manter o esquentador ligado, para que assim não tenha um desperdício de água, pois pode demorar algum tempo desde que a água chega às casas de banho proveniente do sistema solar.
Verifique a existência de uma válvula misturadora termostática junto ao sistema solar para que assim a temperatura da água fornecida não seja superior a 60ºC.
Cumprimentos,
Equipa das energias renováveis

boas tenho uma casa antiga com fogao a lenha para aquecer a agua sanitaria mas que outra alternativa posso ter sem ter de gastar sempre lenha faca verao faca inverno tenho que acender sempre o fogao obrigado

Olá Florbela.

A casa que indica fica em que zona do país? É fornecida por gás natural? Presumimos que tenha acesso a eletricidade? E como é a exposição solar da habitação?

Do que nos indica, tem um forno a lenha que estará integrado num sistema com um reservatório e que faz a água circular entre o reservatório e a caldeira do forno a lenha, correto? Se assim for, o reservatório terá outra serpentina ainda disponível (ou a possibilidade de se poder instalar outra serpentina)?

Sem a resposta a estas questões, não poderemos ser muito mais específicos na nossa resposta... Talvez a utilização de um esquentador termostático a gás propano de garrafa instalado à saída do reservatório/caldeira do fogão e que apenas funcione quando a água quente que vem do reservatório/caldeira do fogão se encontra abaixo de uma dada temperatura?

Aguardamos mais detalhes. 


Obrigado,
Equipa Energias Renováveis

Gostaria do vosso conselho sobre a melhor solução para reduzir custos de aquecimento de aguas sanitárias com o atual gás propano de cidade que tenho instalado no fogão e esquentador. A moradia tem 170m2 para 4 adultos e 2 crianças, situada no Algarve em Manta Rota.

Penso que o melhor sistema será a instalação de painéis solares com termossifão certo? e para compensar os poucos dias sem sol podemos fazer o complemento com gás ou com resistência elétrica? Qual a melhor solução?
Seja qual for a solução gostaria de continuar com o gás propano para o fogão.
Fico a aguardar vossas importantes opiniões, cumprimentos
Daniel Silva

Caro Daniel,

do seu post depreendemos que usa gás propano a granel - ou eventualmente em garrafas -, correto? Também é quase uma certeza que na zona que indica não existe cobertura de gás natural - e que seria a nossa primeira recomendação para reduzir os custos energéticos com a produção de AQS (e, no seu caso, de aquecimento da habitação).

A solução que indica é de facto a nossa primeira recomendação: a instalação de um sistema solar térmico para o aproveitamento da energia solar na produção de água quente sanitária. Um sistema solar térmico irá conseguir fornecer cerca de 70% das necessidades de água quente sanitária (AQS) do agregado familiar - imagine a sua atual fatura anual de gás propano, para a produção de AQS, reduzida em 70%. Os restantes 30% têm de ser fornecidos pelo sistema de apoio.

Como já tem uma caldeira instalada em sua casa - não indica se a utiliza para o aquecimento do espaço - sugerimos que a tente manter como o sistema de apoio. Tem de garantir que a caldeira é capaz de funcionar com um sistema solar (pode ser preciso instalar um módulo solar) e que esta se encontra nas devidas condições de funcionamento. Neste cenário, recomendaríamos um sistema solar térmico termossifão com pelo menos 250 litros de capacidade (2 colectores). Em alternativa, e caso tenha uma zona técnica com espaço (por exemplo, onde a caldeira está instalada), pode optar por um sistema do tipo drain-back, com o tanque de água a ser instalado na zona técnica ao pé da caldeira.

Caso não use a caldeira para o aquecimento da habitação no inverno (baixa necessidade de aquecer a habitação no inverno e altos custos devido ao propano) e caso a caldeira já se encontre cansada e a precisar de substituição, mantenha o sistema solar térmico de termossifão com pelo menos 250 litros e opte por um esquentador termostático a propano (apto para função solar) - visto que irá manter o gás propano para o fogão.

Não recomendamos a utilização de resistências elétricas nos sistemas solares térmicos (nos termossifões, se o seu funcionamento não for controlado, acabam por se sobrepor à contribuição solar e o sistema transforma-se num termoacumulador elétrico!). Nos sistemas drain-back, este fenómeno é mitigado (posição vertical do tanque) mas o risco existe.

Recomendamos um sistema solar térmico, sim! E que tente aproveitar/integrar a sua atual caldeira como elemento de apoio de modo a manter os custos da intervenção o mais contidos possível, rentabilizando ao mesmo tempo o equipamento já existente. Peça vários orçamentos, a vários instaladores recomendados pelas marcas dos sistemas solares térmicos, para a zona em questão. Devem verificar a viabilidade de todas estas questões e, no tereeno, apresentar as melhores soluções possíveis.

A Equipa Energias Renováveis

19/05/2015

Bom dia cara Inês Bento,

tal como o meu colega Fábio Monteiro já mencionou, brevemente iremos ter uma calculadora que lhe permitirá simular alguns sistemas.

No entanto, podemos ir trocando algumas impressões que lhe permitam solicitar orçamentos que a ajudem a tomar uma decisão.

Dividindo a sua questão em partes, temos então:

a) aquecimento de águas sanitárias
Pelo número de utilizadores e consumos mensais de água indicados, quer o solar térmico quer a bomba de calor poderão ser opções interessantes. O seu consumo diário permite que o que poupa com o aquecimento das águas possa compensar o custo de aquisição inicial. Caso opte pelo solar térmico, poderá considerar manter o gás de garrafa para o funciomento de um esquentador como apoio, para os dias em que o solar não seja suficiente.

b) aquecimento central
Como ainda vai comprar e remodelar a moradia, presumo que os consumos de eletricidade que indica, não sejam referentes a esta moradia mas à que habita neste momento.
A forma mais eficiente para aquecer a moradia será com o recurso a uma bomba de calor, que poderá ser do tipo ar condicionado ou uma bomba de calor ar-água, utilizando por exemplo um pavimento radiante. Caso opte pela bomba de calor ar-água, poderá ainda utilizá-la para o aquecimento das águas sanitárias, em complemento a um sistema solar térmico.
Não se encontra equacionada na questão que lançou, mas poderá ainda optar por uma salamandra ou caldeira a pellets para o aquecimento.


Acredito que tenhamos levantado tantas questões como aquelas que tentámos responder, mas continuamos disponíveis para responder às dúvidas que nos queira colocar à medida que vai avançando na sua decisão e eliminando algumas das opções.


Com os melhores cumprimentos,

a equipa do CLEAR Portugal

20/05/2015

Obrigada pela resposta. Começando pela 1a parte :-) e relativamente ao solar térmico, o que aconselham: painéis solares planos ou tubos de vácuo? CPS, Inês

21/05/2015

Outra questão: relativamente aos painéis solares térmicos, estes equipamentos não têm também resistências eléctricas, que permitam suprimir as necessidades em termos de AQS (nas horas/dias com menos luz), tornando o equipamento autónomo, sem necessidade de outras fontes de energia?

21/05/2015

Boa tarde cara Inês Bento,

Condensando a resposta às duas questões anteriores numa só:

a) estamos neste momento a realizar testes a produtos e sistemas solares térmicos para analizar alguns destes pontos mas, de acordo com dados disponibilizados pelos fabricantes e laboratórios, para o nosso clima e para águas quentes sanitárias, o mais indicado deverá ser o coletor plano seletivo. Os coletores de vácuo são mais indicados para dias com menor radiação solar e para quem necessita de água a uma temperatura mais elevada (para aquecimento central por radiadores, por exemplo). Em dias com pouca utilização de água quente, as instalações com coletores de tubos de vácuo podem atingir temperaturas muito elevadas, o que poderá reduzir a vida útil do sistema.

b) mais uma vez remeto o comentário final para o resultado dos testes que decorrem neste momento. Chamo no entanto a atenção para o facto de uma resistência dentro do depósito solar ser um aquecimento concorrente ao próprio sol. Irão ambos tentar aquecer a mesma água, com clara vantagem para a resistência elétrica que aquece mais rápido. Para evitar esta concorrência, os fabricantes costumam colocar a resistência na metade superior do depósito (nos termossifões, sendo os depósitos horizontais, é mais difícil). Deverá sempre programar a resistência para trabalhar apenas fora das horas de sol, ligando uma ou duas horas antes de necessitar de água quente e de preferência regulando para uma temperatura baixa.

Pelas nossas análises preliminares, para retirar o maior rendimento do sistema solar, deverá utilizar um aquecimento em série com o depósito solar (esquentador termostático). A resistência elétrica tem um custo de aquisição muito inferior mas pode impedir que retire o máximo do seu sistema solar.


Esperamos ter contribuído de alguma forma no esclarecimento das questões que nos colocou,

a equipa do CLEAR Portugal

Boa tarde:

Vi as vossas respostas de Maio de 2015, mas verifico que a calculadora continua indisponível. Tentei aceder ao link SIMULADOR disponível abaixo, mas não possibilita a ligação a qualquer simulador. Podem dizer quando esperam ter o simulador/calculadora disponível?
Comprei recentemente um apartamento no centro da Maia, no 4o andar (último). Vou mudar-me em breve para lá, juntamente com a minha namorada, no entanto trata-se de um T3 e, para já, os outros quartos estarão desocupados. O apartamento dispõe de um cilindro elétrico para AQS com alguns anos e, por isso, gostaria de equacionar a aquisição de uma alternativa.
Em termos de aquecimento ou refrescamento central o apartamento não tem qualquer dispositivo, mas também quero avaliar esta hipótese. Estimo fazer futuramente umas pequenas obras de remodelacao, que envolveria mudança do pavimento flutuante e tetos em pladur, portanto a possibilidade de "chão radiante" ou "teto radiante" ganha alguma força. No entanto, é como expectável, não estou interessado em fazer um investimento muito avultado, mas sim um investimento inteligente.
O apartamento tem 2 frentes, aproximadamente nascente (sala e cozinha) e aproximadamente poente (quartos). Equacionei instalar o painel solar para as AQS, é uma bomba de calor que faria a compensação as AQS nos dias de pouca radiação e aqueceria/refrescaria o chão ou teto radiante. Qual a vossa opinião sobre tal sistema? Tem outra(s) sugestão? Uma pequena bomba de calor compacta de 80L serviria este propósito?

02/11/2015

Bom dia, caro Nelson Quintas,

No que respeita à calculadora, ainda não existe data concreta para colocação online.

Em relação ao sistema solar térmico, tem um terraço próprio onde o colocar? Caso contrário, se pretender usar o telhado do prédio deverá obter aprovação do condomíno. Verifique ainda se a orientação do telhado lhe permitirá obter bons resultados com um sistema solar. A orientação Nascente-Poente não impede a instalação de um sistema solar térmico, mas terá uma redução na captação em relação à orientação ótima (Sul). Deverá verificar com o instalador a viabilidade das suas condições de instalação.

A bomba de calor para aquecer/arrefecer um pavimento radiante pode revelar-se uma boa solução para conforto desde que esteja disponível para manter o sistema de climatização ligado por longos períodos. Um pavimento radiante tem bastante inércia térmica e não responde rápido a solicitações de aquecimento ou arrefecimento. As temperaturas com que irá trabalhar (cerca de 35ºC no inverno e cerca de 18ºC no verão) são as que melhores rendimentos permitem nas bombas de calor.

No último ponto é que creio que exista alguma confusão. A bomba de calor de 80 litros a que se refere deve ser uma bomba de calor apenas para águas quentes sanitárias (AQS). Irá necessitar de uma bomba de calor específica para climatização e um acumulador para aquecimento da água sanitária.


Com os melhores cumprimentos da equipa do CLEAR Portugal

Caro João Silva:

Antes de mais agradeço a informação disponibilizada.

Ainda relativamente à inércia térmica dos pavimentos radiantes, deduzo que o problema estará no aquecimento/arrefecimento do fluido utilizado é não propriamente ao aquecimento/arrefecimento por conveccao da sala, certo? E por isso a recomendação de utilizar o sistema por várias horas, confirma?

Quanto à última questão sobre a bomba de calor, confesso que de facto foi confusão minha. Então em termos de caracterização destas bombas de calor para climatizacao, devemos falar em potência? Qual a gama recomendada para tal sistema?

Por fim, analisando a questão do acumulador, e supondo que é ligado em série com o acumulador do painel solar, o segundo deve ter menor volume do que o primeiro ou o contrário? Solar - 150L e acumulador final - 80L será boa ideia?

Agradeço desde já a informação.

Cumprimentos,

Nelson Quintas

06/11/2015

Bom dia, caro Nelson Quintas,

Num pavimento radiante, a tubagem de distribuição do fluido encontra-se embebida no betão do pavimento, que tem uma massa considerável. Se desligar o aquecimento e o pavimento arrefecer, quando o ligar novamente, terá que aquecer toda a massa do pavimento até começar a sentir os efeitos do aquecimento.

Por esse motivo é que o aquecimento deverá permanecer ligado. Para evitar consumos excessivos e antecipar as necessidades de aquecimento (evitando os constrangimentos da elevada inércia do sistema), os instaladores estão a optar por controladores baseados na temperatura exterior.

Estes controladores permitem variar a temperatura da água no circuito em função da temperatura exterior, maximizando o rendimento da bomba de calor e o conforto proporcionado.

A potência da bomba de calor depende das cargas térmicas da habitação, mas deverão rondar os 50 a 60 W/m2. Recomendamos no entanto que confirme estes valores com um projetista ou o instalador, caso este tenha capacidade para o fazer.

No que respeita às águas quentes, poderá usar dois acumuladores em série, como indica e que será a melhor solução para maximizar a prioridade ao sol e conseguir a máxima poupança. No entanto, por questões de espaço, é comum que o acumulador do sistema solar seja utilizado também para colocação do sistema de apoio, que pode ser a bomba de calor do aquecimento ou uma resistência elétrica (mais barata na aquisição mas mais cara na utilização). Desde que o sistema de apoio esteja programado para funcionar apenas fora das horas de sol, poderá ser uma boa opção, se o espaço for um problema.


Com os melhores cumprimentos da equipa do CLEAR Portugal

Boa tarde:

Obrigado pelo esclarecimento. A questão do espaço não é um problema, por isso a solução dos 2 acumuladores é uma forte possibilidade.

Não chegou a responder à questão dos volumes: deve o primeiro acumulador da série (o do painel solar) ser maior (tipo 120 ou 150L) e o segundo ser mais pequeno (tipo 80 ou 100L)?

Obrigado pela ajuda.

Melhores cumprimentos,

Nelson Quintas

09/11/2015

Bom dia, caro Nelson Quintas,

Ambos os acumuladores deverão ter capacidade de fornecer a totalidade da água quente que necessita.

O acumulador solar deverá ser dimensionado para armazenar toda a energia que o sol forneça durante o dia, para poder utilizar à noite ou no outro dia pela manhã.

O acumulador da bomba de calor poderá ser menor, caso não necessite de toda a água quente numa única utilização. Se os adultos tomarem banho de manhã e as crianças à noite, por exemplo, a bomba de calor terá tempo para repor a água quente e nesse caso o acumulador da bomba de calor poderá ser menor.


Com os melhores cumprimentos da equipa do CLEAR Portugal

Para os apartamentos em que nem sempre é possível a utilização dos telhados (concordancia da maioria dos condóminos ou possibilidade física de instalação) a solução por Bomba de Calor pode ser uma excelente aletrnativa. Existem pequenas unidades aerotérmicas que possibilitam esta instalação, podendo ficar a unidade exterior numa varanda p.ex. e com rótulos energéticos classe A ou até A+. De realçar que ao contrário dos sistemas solares, podem com mais facilidade crescer ao ritmo do agregado familiar o que é muito interessante. Fica o meu contributo.

Gostaria de acrescentar e precisar a nomenclatura que envolve colectores a tubos de vácuo vs. tubos de calor.

Muitos autores diferenciam as tecnologias pela utilização como elemento portador térmico dentro dos tubos a fluído água+glicol (Tubos de Vácuo) ou refrigerante (Tubos de Calor).

Da minha experiência com Tubos de Calor - tenho obtido elevadas prestações associadas a uma elevada durabilidade. Vejamos o seguinte:
Quanto ao atingir elevadas temperaturas e poder resultar a redução da vida útil do sistema não partilho dessa opinião baseado na experiência já referida. A temperatura de estagnação deste sistema é garantia suficiente para não necessitar sequer de dissipadores de energia se bem dimensionada a instalação e a perda de produção associada à degradação do refrigerante que poderá ocorrer ao fim de 10 a 15 anos com as nossas temperaturas mais elevadas (sul) é facilmente resolúvel com a renovação dos tubos interiores ao próprio tubo evacuado que contêm o refrigerante. Esta renovação caracteriza-se por custos muito baixos dada a facilidade de execução, a pequena mão-de-obra envolvida e os valores comerciais envolvidos em comparação com a substituição de apenas um painel plano p.ex. e muitos deles apresentam elevada deterioração interior logo ao fim de 3 ou 4 anos como é sabido.

Espero ter contribuído com a minha experiência,
AM

Olá, Inês,

antes de mais, obrigado por ter aderido à comunidade CLEAR Portugal. Dentro em breve, vamos disponibilizar, na nossa página, uma calculadora que vai-lhe permitir qual dos dois sistemas melhor se adaptam à sua habitação, consoante as dimensões e localização geográfica.

Vamos também promover uma compra conjunta de todos os sistemas de que falamos na página, então, caso esteja a contar fazer a compra para breve, pode ser que encontre uma boa oferta dentro da nossa comunidade.

Com os melhores cumprimentos,
a equipa do CLEAR Portugal

18/05/2015

Boas notícias! Ficamos então a aguardar ansiosamente pela calculadora! :-)

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