Esta empresa aumenta o seu volume financeiro através de práticas fraudulentas, aproveitando-se de pessoas que recentemente imigraram para Portugal.
A situação, resumidamente, é a seguinte: há cerca de dois anos, recebi uma proposta através de um amigo, pois a CEO desta empresa, Catarina Miguel, solicitou que eu emitisse uma fatura em nome da empresa dela, em troca de um valor. Como eu era recém-chegado a Portugal e não tinha conhecimento das leis fiscais locais, aceitei a proposta confiando no meu amigo.
A CEO afirmou que esta ação seria benéfica para mim, pois como eu ainda não tinha atividade profissional em Portugal, emitir a fatura mostraria que eu estava em atividade.
No entanto, após cerca de um ano, recebi uma notificação da Autoridade Tributária informando que eu estava sujeito a impostos devido a essa fatura. Após várias tentativas de contato com a CEO para esclarecer a situação, ela bloqueou-me e deixou de responder. Como resultado, perdi cerca de 3.000 euros.
Depois de consultar um advogado e analisar o caso, percebi que esta empresa agiu de forma fraudulenta e que eu não fui o único afetado, pois muitos imigrantes recém-chegados, sem histórico profissional em Portugal, também foram vítimas desta prática.