Facturas de 180€ de luz e só estamos em casa ao fim do dia

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Boa noite, tenho estado atenta a todas as divulgações feitas sobre as bombas de calor pois penso ser uma alternativa para a minha problemática situação. Desde que habito na casa que construímos temos tido facturas mensais que rondam os 180€ de luz. Quando comparado com o da maioria dos colegas/familiares é um valor exorbitante. Todos os electrodomésticos são eléctricos mas ainda assim não se justifica considerando que só estamos em casa a noite (4 pessoas) e fim de semana. Algumas pessoas afirmam ser do termo acumulador de 250L, contudo não sei se mudar para uma bomba de calor irá reduzir drasticamente a factura para justificar as despesas da aquisição do mesmo. Se alguém já adquiriu esse equipamento agradecia que me informasse se realmente houve melhorias significativas a nível de facturação e se está satisfeito com o equipamento. É necessário complementar com painéis solares?

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7 Comentários

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24/05/2020

Olá Nathali Gordo,
Estou com o mesmo problema.
Tive termo acumulador, e mudei para uma bomba de calor Ariston vendida pela EDP, que anunciava uma redução de até 35% na fatura da luz!!
São tretas, as faturas continuam a vir com valores exurbitantes..
Vou mudar para esquentador a gás, dizem-me que sai muito mais barato!!

Olá. No seu lugar mantia os equipamentos que tem e adiciona a 4 ou 5 painéis fotovoltaicos. Pode sempre adicionar um controlador para desviar a energia que a casa não está a usar e aquece a água do termoacomulador com o que sobra. Se quiser pode sempre adicionar um relógio para o termoacomulador funcionar apenas nas horas de sol ( de dia)

Olá, 

Permitam-me discordar: um sistema de 4 ou 5 paineis, inversor e controlador de carga é investimento para rondar mais de 1.750€ (e estou a ser otimista). Se avançarmos para uma solução com armazenamento (sem controlador de carga), estaremos num valor acima dos 3.500€. Faz sentido investir numa solução que irá aumentar o nível de complexidade da habitação (instalações no telhado, cabos, mais equipamentos) e que dependem de "n" factores externos (inclinação e orientação, níveis de exposição solar...)?

Para efetuar investimentos nesta ordem de grandeza, instalar um sistema solar térmico (se for possível) de 150 litros de capacidade mínima e que garantirá cerca de 70% das necessidades energéticas de água quente sanitária, mantendo o atual termoacumulador elétrico como apoio - idealmente deveria substituí-lo por um esquentador a gás natural (se existir) ou por um termoacumulador ou bomba de calor de 80 litros (os 80 litros do apoio somam aos 150 litros do solar térmico).

No caso de um termoacumulador elétrico de 250 litros, podemos contar com consumos anuais estimados de eletricidade a rondar os 2.700kWh (cerca de 486€ anuais ou cerca de 40.5€ mensais). Um sistema solar térmico reduziria este custo em 30% - cerca de 146€ anuais, numa aproximação muito simplista ao problema. Uma bomba de calor, com capacidade similar, rondará os 1.200kWh anuais (216€ anuais ou 18€ mensais).

De facto, parte do problema - não sabemos que eletrodomésticos existem no lar e basta existirem 2 ou 3 frigoríficos/arcas com 20 anos que os consumos de eletricidade disparam com muita facilidade - pode estar neste "gigante" termoacumulador elétrico (por exemplo, pode estar instalado num sítio frio e ser um modelo mal isolado, apresentado significativas perdas estáticas).

Mas o problema da fatura de eletricidade alta pode ter outra fonte e não se deve tomar uma decisão - que envolve um investimento tão significativo - sem que se perceba o que está a consumir eletricidade. No limite, até pode ser um problema do contador de eletricidade!


Obrigado,
Equipa Energias Renováveis.

Bom dia;Sou Ana Rosa e mudei de fornecedor de energia 3 vezes na EDP gastava mais ou menos 50 euros mês mudei para ENDESA gasto mais ou menos 25 euros com todo o que tinha antes até mais alguma coisa,pk tenho o cartão continente mudei outra vez e agora para GALP as contas vieram outra vez para os 50 euros,passados dois meses tornei a mudar para ENDESA as contas voltaram outra vez para 25 euros,afinal o que se passa? Gostava de convidar a DECO para fazer um estudo em minha casa,porque isto é um roubo eu não imagino a quantidade de pessoas que estão a ser roubadas,sei que a palavra e forte mas não tenho outro termo para a situação,fica o desafio á DECO tenho todo o prazer em recebelos att. Ana Rosa

Olá Ana Rosa,

Agradecemos desde já o seu comentário, que foi internamente partilhado com os nossos especialistas.

De facto, os planos Galp Continente não têm qualquer vantagem direta no tarifário em si, pelo contrário. Os valores são sempre mais elevados do que na maioria das alternativas disponíveis e a fatura de energia é superior.

A vantagem destes planos reside no desconto que é atribuído em cartão Continente, ou seja é externo à fatura de energia. O desconto é atribuído na emissão de cada fatura e esse voucher deve ser apresentado aquando da compra numa loja Modelo Continente.

Se quiser que avaliemos com maior detalhe as suas faturas, envie-nos, por favor, as cópias das faturas através do e-mail comunidades@deco.proteste.pt.

Obrigada,
Equipa Energias Renováveis

Olá Ana Rosa, 

Agradecemos a sua partilha. Estamos a investigar para responder à sua questão e publicaremos logo que possível.
Enquanto trabalhamos na resposta, convidamos os membros desta comunidade a partilhar sugestões e experiências sobre este tópico. As vossas informações podem ser úteis para outros consumidores!

Obrigado,
Equipa Energias Renováveis

Olá Nathali,

Os seus elevados consumos elétricos podem realmente estar relacionados com o termoacumulador de grande capacidade.

Em 2016, a DECO PROTESTE testou e fez a comparação em termos de poupanças entre o termoacumulador e a bomba de calor.

Esses resultados refletem um custo anual do termoacumulador nos € 1794 versus € 637 para a bomba de calor de 250 litros.

No nosso cenário, o custo anual de utilização refletiu a amortização do preço da bomba de calor em 10 anos para o termoacumulador, a manutenção e a utilização diária num lar com 4 a 5 pessoas (470 litros de água quente) que dispõe de um aparelho com cerca de 250 litros de capacidade. Usámos a tarifa simples para 3,45 KVA do fornecedor mais usado pelos portugueses.

Usar uma bomba de calor para aquecer a água quando o sol não o consegue fazer é a solução mais eficiente. Existem à venda equipamentos que podem ser ligados ao sistema solar térmico e que incluem um controlador que gere ambas as fontes de energia, dando prioridade ao sol.

Esperamos ter ajudado.

Obrigado,
Equipa Energias Renováveis

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