- Investimentos
- Fundos
- Fundos para 2022: onde investir?

Jorge
Duarte
Analista financeiro independente registado na CMVM.
Licenciado em Economia pelo ISEG.
Membro da Ordem dos Economistas.

Em colaboração
com:
Euroconsumers
Fundos para 2022: onde investir?
Há 2 meses - 1 de junho de 2022
Jorge
Duarte
Analista financeiro independente registado na CMVM.
Licenciado em Economia pelo ISEG.
Membro da Ordem dos Economistas.

Em colaboração
com:
Euroconsumers
Mesmo que a economia mundial se mostre resiliente e supere a turbulência, a realidade está a mudar. O inevitável aumento dos juros penaliza automaticamente o valor das obrigações em circulação e reduz o valor presente dos lucros futuros das empresas.
Ambas as categorias de ativos vão estar sob fogo e com a inflação em alta é preciso tomar as opções adequadas para proteger a rentabilidade do património numa perspetiva de longo prazo.
Revemos as nossas três estratégias de fundos de investimento, com base em dois pilares.
O primeiro é a subida da inflação por um período de tempo mais extenso do que previsto inicialmente. Esse cenário, incluindo o efeito da subida geral dos preços, traz mais pressão sobre os rendimentos reais dos investimentos. A forma mais eficiente de superar esse obstáculo é alargando a aposta aos ativos mais rentáveis a longo prazo, isto é, os fundos de ações e reduzindo a exposição às obrigações. É que, apesar da subida dos juros, as taxas (yields) continuarão bastante deprimidas para compensar a subida da inflação.
O segundo pilar é o peso ainda maior que o mercado norte-americano assumiu na pandemia. Para as nossas estratégias não divergirem demasiado dos principais benchmarks internacionais, optámos por atribuir um limite de peso mínimo aos ativos dos EUA (ações e obrigações) nas nossas carteiras. E também o fizemos porque, na eventualidade de um conflito, que se veio a confirmar, era o mercado mais escudado das repercussões económicas das sanções à Rússia e à guerra na Ucrânia.
É claro que se trata de um mínimo e as nossas perspetivas continuarão a ser o fator determinante para o peso global que as ações e obrigações dos EUA terão na composição das nossas estratégias. De facto, dado que estão comparativamente menos apelativas, as ações americanas continuarão a ter um peso nas nossas carteiras bastante menor do que a sua posição atual nos índices ponderados apenas pela dimensão das bolsas.
As análises e os conselhos dos nossos especialistas estão reservados para membros.
Registe-se, gratuitamente, para ler este conteúdo exclusivo Já é membro? Por favor inicie sessão