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Jorge
Duarte
Analista financeiro independente registado na CMVM.
Licenciado em Economia pelo ISEG.
Membro da Ordem dos Economistas.
Análise Fundos: evolução dos fundos e ETF em 2022 e perspetivas para 2023
Há 2 meses - 4 de janeiro de 2023
Jorge
Duarte
Analista financeiro independente registado na CMVM.
Licenciado em Economia pelo ISEG.
Membro da Ordem dos Economistas.
Quem tem fundos e ETF viu o seu património encolher ao longo do ano passado. Nem todas as categorias registaram perdas, mas o cenário foi esmagadoramente negativo.
Aliás, em contraste com o comportamento habitual, as quedas dos fundos de ações foram acompanhadas pela mesma tendência nas obrigações. Um fenómeno que tornou as estratégias de diversificação bem menos eficazes em 2022 e generalizou as perdas.
2023 não vai trazer boas notícias em termos económicos, sendo que o FMI estima que um terço do mundo entre em recessão este ano. Contudo, essa perspetiva não é necessariamente má para os mercados financeiros.
Recorde-se que 2022 foi um ano de crescimento económico e tal não impediu fortes quedas das cotações porque os investidores reagiram às perspetivas de médio prazo, ou seja, às dificuldades das empresas e aos juros mais altos em 2023.
À medida que as atenções se começarem a focar no ciclo de recuperação seguinte, há condições para uma recuperação dos mercados.
Contudo, tal só acontecerá se a inflação recuar de forma sustentada ao longo dos próximos meses, permitindo uma redução das taxas de juro.
É um cenário expectável, mas não é um desfecho garantido.
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