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Jorge
Duarte
Economista
Jorge
Duarte
Economista
As alterações climáticas passaram a ser uma preocupação assumida por um número crescente de setores da sociedade, incluindo a classe política e empresarial e os investidores. A aversão dogmática do presidente Trump à temática acabou por torná-la mais mediática e uma bandeira dos seus opositores, dentro e fora dos Estados Unidos da América.
Esta década é crítica. Alcançar a neutralidade carbónica globalmente em 2050 exige um conjunto de ações adicionais dramáticas nos próximos dez anos. Por exemplo, as fontes de baixas emissões têm, segundo a Agência Internacional da Energia (AIE), de passar a fornecer quase 75% da geração de eletricidade global em 2030, e mais de 50% dos automóveis de passageiros vendidos em todo o mundo em 2030 devem ser elétricos (em 2019, eram apenas 2,5 por cento).
Isto significa que eletrificação, ganhos massivos de eficiência e mudanças comportamentais desempenham papéis importantes, assim como a inovação acelerada numa ampla gama de tecnologias (hidrogénio e pequenos reatores nucleares).
Ainda segundo a AIE, os governos têm um papel decisivo. Podem liderar o caminho, fornecendo visão estratégica, estímulo à inovação e incentivos aos consumidores. Em suma, as políticas públicas devem catalisar a ação de atores privados e dar apoio às comunidades, onde os meios de subsistência são afetados por mudanças rápidas.
O futuro energético sustentável e seguro é uma escolha dos consumidores, dos investidores e das indústrias, mas, acima de tudo, dos governos.
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