Depois do banco central suíço, o Riksbank tornou-se o segundo grande banco central da Europa a baixar a sua taxa diretora, de 4% para 3,75%, a qual deverá ser seguida de mais dois cortes até ao final do ano. O principal índice de inflação ainda está elevado (4,1%), mas dado o elevado endividamento das famílias suecas, a redução dos encargos da dívida no poder de compra das famílias é o mais importante para o Riksbank.
Por fim, a redução dos juros da Suécia, em comparação como os oferecidos na zona euro e nos Estados Unidos, exerce uma pressão adicional sobre a coroa sueca. Já enfraquecida, uma maior depreciação da coroa corre o risco de aumentar a inflação através dos preços dos produtos importados. Por conseguinte, o Riksbank está claramente a apostar nos estímulos à economia.
A Suécia é um dos países mais afetados pelo aumento dos juros, está em recessão já há quatro trimestres e terá sido a única economia da União Europeia ainda em contração no primeiro trimestre deste ano. Não recomendamos fundos dedicados à Suécia.