No primeiro trimestre, a economia britânica cresceu 0,6% face ao trimestre anterior e colocou fim à recessão que marcou o segundo semestre de 2023. A recuperação abrange os serviços, que voltaram a crescer após três trimestres de contração, e a produção industrial, impulsionada pelos transportes. Embora o consumo esteja a dar sinais de vida (+0,2%), foi o comércio externo a dar o contributo mais forte para o crescimento (+0,6%). Devido ao fraco consumo, as importações britânicas diminuíram mais (-2,3%) do que as exportações (-1%). Portanto, não é uma melhoria tranquilizadora.
Face a estes números pouco animadores, aumenta a pressão sobre o Banco de Inglaterra para reduzir as taxas diretoras. Para já, sinalizou claramente um primeiro corte em junho, seguido por outros até ao final do ano. Um movimento que penalizará a libra esterlina, mas dará ao Partido Conservador (alguma) esperança para as eleições, a serem realizadas até janeiro de 2025, o mais tardar. Dados os enormes desafios do Reino Unido, os fundos de ações britânicas apenas são adequados para perfis mais dinâmicos.
Fundo de ações do Reino Unido
O conteúdo deste artigo pode ser reproduzido para fins não-comerciais com o consentimento expresso da DECO PROteste, com indicação da fonte e ligação para esta página. Ver Termos e Condições.