Depois de uma ligeira contração de 0,1% no terceiro trimestre de 2023, a economia britânica recuou 0,3% na reta final do ano. Estes números confirmam a recessão no segundo semestre de 2023. No total, o PIB cresceu apenas 0,1% no ano passado e Londres continua com pouca margem de manobra. No plano orçamental, os excessos do passado impedem novas medidas de estímulo e, ao mesmo tempo, a inflação permanece elevada. É, portanto, difícil para o Banco de Inglaterra iniciar o desejado ciclo de cortes nas taxas de juro.
Uma redução prematura poderia pôr em causa a credibilidade do banco central mais antigo do mundo. Assim, a yield das obrigações a 10 anos, que tinha caído para níveis inferiores a 3,5% no final de 2023, aproximou-se novamente dos 4%. Apesar disso, a Bolsa de Londres é pouco afetada pelo mercado interno. Composto, em grande parte, por multinacionais, o índice FTSE 100 atingiu novos máximos. Mas, dada a falta de visibilidade, só recomendamos fundos de ações britânicas para as carteiras mais dinâmicas.