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Metodologia: como fazemos as recomendações de investimento?

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A DECO PROteste Investe segue uma metodologia que garante conselhos independentes

Publicado em: 14 maio 2025
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A DECO PROteste Investe segue uma metodologia que garante conselhos independentes

Não basta ter informação. É preciso analisá-la. A DECO PROteste Investe usa modelos de avaliação conceituados e segue uma metodologia com independência.

A literacia financeira está na moda e o conceito é ouvido ao virar de cada esquina. Por um lado, ainda bem, porque permite que mais pessoas aprendam a gerir as suas finanças pessoais e o património de forma mais assertiva.

Por outro lado, o conceito serve de escudo para serem prestados conselhos nas redes sociais (e não só) nem sempre fidedignos. Como dizia Vasco Santana, "chapéus há muitos!". É preciso separar o trigo do joio.

Segundo o último inquérito sobre literacia financeira da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a informação prestada pelos bancos e a recomendação de familiares e amigos continuam a ser as fontes de informação que mais influenciam a escolha dos produtos financeiros (62,9% e 58,1% dos entrevistados, respetivamente).

Todavia, carecem, muitas vezes, de análise independente e rigorosa. As boas decisões de investimento, por sua vez, têm o condão de melhorar a segurança financeira e contribuem, simultaneamente, para um mercado de capitais mais eficiente, essencial para o financiamento da economia.

O papel da DECO PROteste Investe é, desde a sua nascença, aprimorar os conhecimentos dos seus leitores sobre temáticas financeiras. Nos últimos 30 anos, as nossas recomendações têm se baseado em dados recolhidos de diversas fontes, e analisados de forma imparcial pela nossa experiente equipa de analistas financeiros.

Utilizamos modelos de avaliação amplamente reconhecidos e conceituados, garantindo uma metodologia rigorosa que assegura a neutralidade e a total transparência nas recomendações emitidas.

Em resumo, a nossa atuação é independente de influências externas, sejam elas autoridades públicas, media ou empresas. Se é certo que as bases permanecem imutáveis, os conselhos da DECO PROteste Investe evoluíram face às oportunidades do mercado e ao surgimento de novos produtos. De seguida, passamos em revista as grandes tendências das últimas décadas.

Depósitos a prazo: sempre na moda 

Os depósitos a prazo são um dos produtos de poupança mais populares entre os portugueses devido à sua segurança e previsibilidade. O facto de preservarem o capital e proporcionarem alguma rentabilidade torna-os atrativos aos olhos de quem não quer correr riscos elevados.

O montante depositado está protegido – o Fundo de Garantia de Depósitos assegura até 100 mil euros por titular e por instituição. Esta predileção também pode estar ancorada na tradição.

Há 30 anos, havia poucas alternativas às contas a prazo. A adesão ao euro, a queda das taxas de juro para níveis nulos, ou o surgimento de uma oferta vasta e variada de produtos financeiros não lhes retiraram, porém, o prestígio. Ainda assim, nos últimos anos, o interesse dos portugueses por depósitos a prazo oscilou mais em função das taxas de juro oferecidas pelos bancos.

Durante o período em que as taxas estiveram historicamente baixas, muitos investidores procuraram alternativas com maior rentabilidade. Ao longo destas décadas sempre indicámos os bancos onde os nossos leitores poderiam rentabilizar mais as poupanças.

Para que conseguissem ainda uma taxa de juro superior às melhores do mercado, fomos um pouco mais além com parcerias. Por exemplo, o Banco BAI oferece, mas apenas aos subscritores da DECO PROteste Investe, a melhor taxa de juro do mercado no prazo de seis meses: 3 por cento. Para os mais afoitos, fizemos também o contraponto com outras alternativas mais rentáveis.

Dívida pública: regras voláteis 

Os produtos financeiros do Estado sempre estiveram debaixo do olhar atento da DECO PROteste Investe. Os incontornáveis Certificados de Aforro deixaram de ser uma verdade absoluta. Uma sucessão de novas séries, com mudanças de regras desfavoráveis aos aforradores, impactou significativamente o seu potencial.

Por isso, os nossos conselhos para os Certificados de Aforro oscilaram em função das regras e da conjuntura. Neste momento, a série F tem a taxa de juro base limitada a 2,5%, mas já está abaixo. Um depósito a prazo bem escolhido é mais rentável.

Os Certificados do Tesouro surgiram em 2010, vocacionados para uma poupança de médio e longo prazo, sendo, por isso, uma alternativa aos Certificados de Aforro. Com efeito, houve momentos em que se afirmaram como uma excelente opção para investir com capital garantido, nomeadamente a primeira série.

Entretanto, tal como os seus "primos", a revisão das condições tornou os menos apelativos. Atualmente, a DECO PROteste Investe não recomenda a subscrição dos Certificados do Tesouro Poupança Valor.

As Obrigações do Tesouro (OT) foram, talvez inesperadamente, o principal veículo de financiamento do Estado, que se revelou uma das melhores oportunidades de investimento nestas últimas décadas. Primeiro, na antevéspera da entrada de Portugal no euro, em 1999. Mais tarde, na sequência da intervenção da Troika no País, em 2011.

Em ambos os momentos, as taxas de juro de longo prazo recuaram acentuadamente, fazendo disparar as cotações das OT. No primeiro caso, as taxas caíram de 12%, em abril de 1995, para 4% em 1999, gerando um lucro acumulado de 113 por cento. No segundo caso, passaram de 15% no início de 2012, para 2,2% em três anos, proporcionando ganhos acumulados de 200 por cento.

Como comprar OT não era uma tarefa simples para muitos aforradores, a DECO PROteste Investe estabeleceu, em 2011, uma parceria com a Optimize para que os subscritores aproveitassem esta oportunidade de investir em dívida nacional.

Fundos e ETF: do 8 ao 80

O comparador da DECO PROteste Investe inclui, atualmente, cerca de 4200 fundos e 1700 ETF em mais de 50 categorias. Há 30 anos, o mercado de fundos era exíguo, e as opções reduzidas. As primeiras carteiras recomendadas incluíam apenas fundos de ações nacionais, ações da zona euro e obrigações de taxa fixa.

Apesar disso, já eram excelentes veículos para tirar partido do potencial de vários mercados. Neste momento, estes produtos tornaram se incontornáveis, em particular os ETF, que têm atraído cada vez mais investidores.

Se, outrora, o problema podia residir na falta de opções, agora a tarefa mais difícil é encontrar os fundos ou ETF mais adequados entres os milhares à disposição. Existem casos de produtos com nomes idênticos, mas cujas características (potencial de rendimento/risco) são bastante díspares. Outros possuem designações que nem sempre são muito claras devido ao uso frequente de abreviaturas ou siglas.

Para poder navegar com mais certezas, a DECO PROteste Investe realiza inúmeros tipos de análises e apresenta conselhos adequados a diversos perfis de investimento. Por exemplo, para os iniciantes nas lides das bolsas, mostramos como uma simples carteira com 2 ETF (ações e obrigações globais) pode ter um bom potencial de valorização.

Esta estratégia rendeu 7%, em média, por ano nos últimos vinte anos. Com mais risco, uma aposta num ETF dedicado na totalidade ao mercado mundial de ações teria atingido cerca de 10% ao ano no mesmo período.

Para os mais experientes, o leque de oportunidades pode ser alargado com recurso a fundos e ETF temáticos e setoriais. Perante as tendências demográficas, há muito que destacamos o setor da saúde. Mais adequados às novas tendências, indicamos, também, ETF dedicados à defesa, semicondutores e energia nuclear.

O risco acrescido, porém, não pode ser negligenciado. Saiba mais informações.

Ações: Portugal minguante 

A DECO PROteste Investe acompanha 150 ações nacionais e estrangeiras. É uma seleção que evoluiu ao longo do tempo para acompanhar as oportunidades criadas pelos mercados.

Antes mesmo de a bolsa de Lisboa minguar – o antigo índice BVL 30 deu lugar ao PSI 20 e, recentemente, passou a ser PSI –, as nossas análises e conselhos já haviam alargado a outros mercados. Esta abordagem de não ficar preso apenas à bolsa nacional e levantar âncora rumo a outras praças estrangeiras parece, hoje, óbvia, mas fomos pioneiros.

Atualmente, há 50 empresas que merecem o nosso conselho de compra. É um leque suficiente para construir uma carteira de ações. Dez é o número mínimo aconselhado para reduzir o risco, mas pode ir até 30 ações de empresas ativas em diferentes países e setores. A edição semanal e aqui, no website, permitem aos subscritores manterem-se atualizados sobre as empresas em que investem, e ajustar o portefólio conforme necessário.

Convém reservar cerca de 10% do valor da carteira em liquidez para aproveitar oportunidades de investimento. Neste momento, a incerteza é elevada e os próximos meses prometem ser agitados, com riscos acrescidos e oportunidades. O anúncio das tarifas a 2 de abril provocou uma debandada nas bolsas globais.

Felizmente, a DECO PROteste Investe já passou por várias crises e está preparada para aconselhar os nossos subscritores. Acompanhe as nossas análises sobre esta novela das tarifas.

Se pretende investir em ações e não sabe como começar, tem à disposição no Banco Carregosa uma carteira composta, atualmente, por 10 ações, que segue as recomendações da DECO PROteste Investe.

Desta forma, não tem de se preocupar com os títulos que deve comprar e vender, nem com ordens de bolsa. 

Imobiliário imparável 

Desde a sua criação, a DECO PROteste Investe avalia fundos de investimento imobiliário, um produto com um longo historial no nosso país.

A evolução do mercado imobiliário assumiu, entretanto outras proporções, o que nos levou, em 2016, a acompanhar o mercado imobiliário sob o ponto de vista do investimento direto. Isto é, compra de imóveis com o intuito de gerar ganhos com o arrendamento.

Para tal, a DECO PROteste Investe elaborou um modelo de avaliação a partir de uma base de dados de mercado (valores de compra/venda e rendas, etc.), que permite eleger as freguesias e tipologias com potencial de proporcionar rentabilidades mais altas.

Atualmente, dispomos de dados sobre 160 freguesias em 37 concelhos, e, neste universo, detetámos oportunidades de investimento em 21% dos casos. 

Criptoativos: inovação constante 

A DECO PROteste Investe não ficou insensível ao fenómeno das criptomoedas e ativos similares. A Bitcoin continua a ser a referência, mas muitas outras criptomoedas têm surgido e desaparecido!

Há também os NFT ou as memecoins, fruto de um mercado muito criativo e em permanente mudança. Quer se goste quer não, é incontestável que os criptoativos ocupam um lugar no mundo financeiro e estão na carteira de muitos investidores. A administração Trump é-lhes favorável, e as grandes gestoras mundiais já lançaram ETF dedicados à Bitcoin.

Face à realidade, a DECO PROteste Investe tem se pautado por esclarecer potenciais investidores. Explicamos como funcionam, os riscos associados e as melhores plataformas para entrar no mundo das cripto (a Crypto.com é a nossa Escolha Acertada). Também nos batemos por uma melhoria da regulamentação, supervisão e por um tratamento fiscal equitativo.

5 dicas para bem investir

Fundo de emergência

A almofada financeira que constituiu para imprevistos é intocável, não deve ser investida em produtos de risco.

Estude e aprenda

Antes de investir, é crucial conhecer o ativo financeiro, avaliar a rentabilidade esperada, a segurança e o risco, os custos e a liquidez.

Diversifique

Para reduzir o risco, não coloque todo o dinheiro em apenas um produto financeiro. Escolha diferentes tipos de ativos (por exemplo, ETF ou ações expostos a diferentes mercados, setores ou moedas).

Longo prazo

Os mercados financeiros oscilam. Evite sucumbir à euforia e seguir modas, ou entrar em pânico durante quedas das bolsas. Mantenha a disciplina e uma perspetiva de longo prazo. Sempre que possível, reinvista os lucros e dividendos que os seus investimentos gerarem.

Acompanhe Q.B.

Mantenha-se atualizado sobre as perspetivas dos mercados ou empresas em que investe, mas não caia em exageros. Na maior parte dos casos, não precisa (nem deve) consultar o valor da sua carteira todos os dias.

 

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