Vale a pena investir em ETF globais? Sim. Um único ETF global permite acompanhar o desempenho das bolsas mundiais e alcançar rentabilidades médias próximas de 9% ao ano no longo prazo. Este tipo de investimento é simples, diversificado e exige pouca intervenção do investidor, sendo ideal para uma estratégia de “comprar e manter
”.
Rentabilidade histórica dos mercados globais ultrapassa 9% ao ano
Os ETF dedicados aos mercados globais permitem obter ganhos atrativos a longo prazo sem ter de se preocupar com gestão da carteira.
Está comprovado que o investimento diversificado nos mercados financeiros é a melhor forma de rentabilizar as poupanças no longo prazo.
Nos últimos 20 anos, o valor do mercado acionista global mais do quintuplicou, acumulando um ganho de 482%. Em média, significou um retorno de 9,2% ao ano.
Um resultado assinalável, considerando que, pelo meio, houve a grave crise financeira de 2008, os problemas da zona euro em 2011, a pandemia em 2020 e o posterior surto inflacionista.
E apenas nos últimos 10 anos, o seu valor mais do que triplicou, atingindo uma rentabilidade média anual de 12,7%.
Investir a longo prazo é essencial para limitar o risco
Não é possível garantir que as próximas décadas sejam tão favoráveis, mas é bastante provável que a rentabilidade média permaneça em níveis atrativos.
Como sempre, haverá anos com desvalorizações acentuadas nas bolsas. Nesses momentos terá de manter a disciplina e não ceder ao pânico. Caso contrário, a vantagem do investimento a longo prazo desmorona-se.
Tem de estar preparado para manter o investimento por, pelo menos, cinco anos. É o período adequado para limitar as hipóteses de registar perdas.
Se prevê precisar do dinheiro daqui a um par de anos (comprar casa, reformar-se, entre outros), não aplique a maior parte das poupanças em produtos cujo valor oscile com as bolsas. Pode ter de vender num momento menos bom dos mercados.
ETF globais permitem exposição automática às principais bolsas
Se quer atingir um rendimento próximo do desempenho do mercado acionista global é simples: pode comprar 1 ETF. É a melhor forma de implementar uma estratégia a longo prazo de buy & hold (comprar e manter).
Não precisa de se preocupar com a escolha dos ativos, bastando selecionar (bem) o ETF. É a opção mais cómoda para beneficiar do investimento em bolsa, sem dedicar muito tempo à tarefa.
Como desvantagem não pode escolher as empresas nem definir a repartição dos diferentes mercados de ações. Esse papel cabe à entidade gestora, sendo determinado pela composição do índice subjacente no caso dos ETF.
Por exemplo, nos ETF de ações globais fica com uma exposição aos mercados acionistas de países desenvolvidos, sendo que cerca de 70% está alocada às bolsas norte-americanas.
As ações com maior peso nos principais índices globais são atualmente a Nvidia, Microsoft, Apple, Amazon.com e Alphabet.
Seis ETF de referência para investir no mercado acionista global
Existe uma oferta bastante ampla de ETF dedicados ao mercado global de ações.
Destacamos 6 produtos com avaliação de “Excelente” no indicador DECO PROteste Investe nesta categoria.
Selecionámos ETF de grandes gestoras globais, com acumulação de rendimentos, cotados em euros e de direito europeu (UCITS).
Qualquer destes 6 ETF será uma opção interessante para começar a investir e a beneficiar do potencial de valorização dos mercados financeiros.
Invesco Global Active ESG Equity UCITS ETF Acc
Xtrackers MSCI World UCITS ETF 1C
SPDR MSCI World UCITS ETF Acc
iShares Core MSCI World UCITS ETF USD Acc
Vanguard FTSE Developed World UCITS ETF USD A
JPM Global Research En. Idx Equity Active UCITS ETF USD A
Como complementar o investimento global com outras oportunidades
Esta abordagem global é bastante diversificada, mas permanece centrada no mercado acionista norte-americano dada a sua importância.
Por isso, depois de já ter o cerne da carteira constituído, pode começar a complementá-la com ETF dedicados a outros mercados. Assim, pode ter um “toque” que reflita mais a sua convicção pessoal nos investimentos.
Por exemplo:
- China e outas bolsas emergentes atrativas
- mercados de obrigações para diminuir o risco total da carteira
- ETF setoriais ou temáticos
