O candidato Democrata anunciou a sua desistência à corrida pela Casa Branca. A decisão constituiu apenas uma meia-surpresa depois do desastroso desempenho de Biden no debate televisivo contra Trump.
Ainda não é garantido se a vice-presidente, Kamala Harris, será a escolhida para substituir Biden, mas a reação dos mercados está a ser contida.
Trump lidera as sondagens e tudo aponta para que seja eleito presidente em novembro. Nesse aspeto, pouco terá mudado para os mercados. Dada a importância dos EUA, os investidores a nível mundial já estão a preparar-se para o provável regresso de Trump à Casa Branca.
Há quem anteveja apenas uma retoma das políticas do primeiro mandato. Porém, essa perceção subestima a imprevisibilidade de Trump. E agora, este já tem apoio de todo o Partido Republicano, o “controlo” do Supremo Tribunal, poderá contar com uma maioria no Congresso e, por fim, parece já ter escolhido o seu sucessor político. Em suma, enfrentará menos resistência para impor a sua agenda e já planeia o pós-Trump.
Apesar das incertezas, é muito provável que os EUA iniciem um novo ciclo com impactos político-económicos em todo o mundo. As bolsas não serão exceção.
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