Os últimos indicadores apontam para uma nova deterioração da economia chinesa. Em maio, a atividade industrial contraiu-se pela primeira vez desde fevereiro e nos serviços desacelerou. No geral, a economia manteve-se em expansão pelo quinto mês consecutivo, mas a um ritmo mais moderado.
A prazo, espera-se que a situação melhore com as recentes medidas tomadas por Pequim. Por exemplo, a redução dos requisitos mínimos de capital e o fim do limite mínimo das taxas do crédito à habitação para as famílias. É ainda incentivada a compra de apartamentos no mercado pelo setor público e a sua conversão em habitação social. Por último, as autoridades locais deverão recomprar terrenos que acabaram por não ser utilizados para construção de forma a dar liquidez aos promotores.
Todas estas medidas visam pôr fim à crise imobiliária que pesa sobre a confiança dos chineses. A economia precisa de um maior contributo da procura interna e basear-se menos nas exportações. Estamos confiantes para os próximos trimestres e esperamos que o crescimento do PIB em 2024 seja apenas ligeiramente inferior a 5%.