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Rui
Ribeiro
Analista financeiro
Rui
Ribeiro
Analista financeiro
Apesar de 2020 ter sido um ano difícil, a chegada das vacinas, a mudança de liderança nos EUA e o acordo do Brexit parecem desanuviar as perspetivas para 2021. Muitas bolsas mundiais recuperaram completamente das fortes quedas registadas em fevereiro e março e fecharam 2020 no verde. Escolhemos as melhores ações para investir em 2021: são 11 empresas que deverão beneficiar das tendências positivas dos respetivos setores.
Perante à perspetiva de um regresso, embora lento e gradual, à normalidade, as perspetivas económicas são mais favoráveis, o que, entendemos, deverá ajudar as empresas a retomar o caminho do crescimento das receitas e lucros. Contudo, esta crise também provou que é preciso estar do lado certo da barricada porque a evolução dos diferentes setores foi muito díspar.
Na maioria dos casos, as bolsas não estão baratas, sobretudo nos EUA, e, embora não estando caras, até seria salutar que houvesse (algures no tempo) uma correção para potenciar o espaço de subida. Contudo, numa conjuntura de tão baixas taxas de juro, que se prevê duradoura, não existem verdadeiras alternativas ao investimento em bolsa, pois o rendimento oferecido por outros produtos, como depósitos, dívida pública ou obrigações, é baixo.
Além disso, o forte empenho dos bancos centrais e dos governos no apoio à economia e aos mercados deverá continuar a ajudar a dar suporte às cotações. Se a isto somarmos o desejado regresso a alguma normalidade, mais lá para o verão, em resultado do aumento da vacinação a nível global, é expectável uma aceleração da retoma económica a partir do segundo semestre.
Segundo as últimas projeções da OCDE, o crescimento económico mundial deverá ser de 4,2% em 2021, o que praticamente quase compensará a contração de 4,2% prevista para 2020. Assim, e embora a recuperação total face aos valores de 2019 só ocorra já em 2022, parecem estar reunidas as condições para que o próximo ano seja positivo nas bolsas.
Porém, e apesar da conjuntura maioritariamente favorável, os atuais níveis de valorização dos mercados já refletem bastante otimismo perante o futuro, pelo que qualquer má notícia poderá ser o gatilho para uma correção. De facto, a incerteza não desapareceu e ainda é relativamente elevada, pelo que notícias inesperadas na propagação da covid-19, ou na eficácia das vacinas, poderão penalizar as bolsas. Não é o cenário mais provável mas pode acontecer.
Além disso, em última análise, pode até aplicar-se a velha máxima bolsista “comprar no rumor e vender na notícia”, até porque a história tem nos ensinado que, por norma, as bolsas antecipam em seis a doze meses a conjuntura económica.
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