Em janeiro, as estratégias beneficiaram do bom comportamento das ações polacas, chinesas e suecas e das obrigações em coroas norueguesas e em reais brasileiros. Em sentido oposto, foram penalizadas pela desvalorização das bolsas da Indonésia, Reino Unido e Portugal e o recuo das obrigações de taxa fixa em euros. Nas contas globais, a diversificação foi eficaz com os movimentos positivos a serem predominantes. Assim, no mês passado, a carteira defensiva ficou inalterada, a base ganhou 0,3% e a agressiva valorizou 1,4%.
Nos últimos doze meses, a carteira base subiu 13,6% e a defensiva valorizou-se 7,9%. O melhor desempenho foi da agressiva com +16,6%. Pode seguir facilmente estas estratégias subscrevendo os fundos Optimize Selecção. Os ganhos dos últimos anos são assinaláveis, mas tal como acontece em momentos menos bons dos mercados, deve contextualizá-los numa ótica de longo prazo. O investimento em fundos, mesmo diversificando, comporta riscos.
Rentabilidade média anual | ||||
Carteiras | 1 ano | 3 anos | 5 anos | 10 anos |
Defensiva | 7,9% | 6,6% | 7,0% | 4,7% |
Base | 13,6% | 8,5% | 8,5% | 4,5% |
Agressiva | 16,6% | 8,7% | 8,8% | 4,3% |
Ajuste do mês
Face à evolução dos mercados, após a forte subida no último ano (mais de 90%) decidimos encaixar a mais-valia e retirar as ações brasileiras que restavam na carteira agressiva. Como contrapartida aumentámos o peso do fundo de ações nacionais de 5% para 10%.
Simplificando
Por fim, outra novidade. Se tem por hábito aceder à página das carteiras, decerto constatou que apresentamos outras seis estratégias de fundos. No entanto, com base nas sugestões e comentários dos visitantes constatámos que eram pouco utilizadas e não facilitavam a escolha. Por esse motivo e para facilitar a tarefa dos investidores passaremos a centrar as nossas recomendações apenas nas três carteiras “principais”.
Se replicava algum dos seis portfolios que serão descontinuados não tem motivos de preocupação. A composição e o desempenho não se afastam muito das três carteiras a 10 anos que divulgamos sistematicamente. Sem grandes complicações pode aproximar a carteira defensiva e a carteira base a 5 anos à estratégia defensiva a 10 anos. A agressiva a 5 anos deve ajustar à carteira base a 10 anos. Por fim, as três versões a 20 anos deverão ser substituídas pela estratégia definida para a carteira agressiva a 10 anos.
A centragem em três carteiras significa que os fundos de ações australianas e indianas deixam de ter lugar entre as categorias eleitas. Se já subscreveu e tem uma exposição reduzida pode manter, dado que estas bolsas permanecem corretamente avaliadas em termos comparativos.
Para as estratégias de fundos deve ter em conta que o prazo mínimo aconselhado para o investimento é de 5 anos, mas o ideal é ter um horizonte de 10 anos.
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