Tal como nos três meses anteriores, o PIB caiu 0,5% no terceiro trimestre e a Noruega entrou oficialmente numa recessão económica.
Este desempenho deve-se às dificuldades do importante setor energético. Com o preço do barril a cair de 120 dólares, em junho de 2022, para perto de 80 dólares, a atividade petrolífera está em contração (-2,5% no terceiro trimestre; -2,4% no segundo).
Os investimentos também caíram acentuadamente (-2,1% no trimestre). Porém, as dificuldades da economia não se limitam a este setor. O PIB “continental” (exclui o petróleo offshore) cresceu apenas 0,1% após ter estagnado no segundo trimestre.
A inflação (4% em outubro) e o aumento das taxas de juro enfraquecem o consumo e criaram uma profunda crise no setor da construção.
Com o abrandamento global, as perspetivas a curto prazo continuam pouco favoráveis para o setor petrolífero e consequentemente para a economia da Noruega.
Entre os ativos deste país, as taxas de juro das obrigações em coroas norueguesas permanecem mais atrativas que a média da zona euro (3,8% contra 3%) e a coroa está subvalorizada face ao euro.
Por isso, são uma opção para reduzir o risco da carteira.