O que é o staking em criptomoedas?
O staking permite obter rendimentos sem negociar
O staking permite obter rendimentos sem negociar
Nos últimos anos, o staking tornou-se uma das formas mais populares de gerar rendimento passivo no universo das criptomoedas.
O conceito baseia-se em “bloquear” ou delegar tokens para ajudar a validar transações numa blockchain que utiliza o mecanismo de Prova de Participação (Proof of Stake, PoS). Em troca, o investidor recebe recompensas periódicas, normalmente pagas na mesma moeda que colocou em staking.
Enquanto a mineração (Proof of Work) exige computadores potentes e um alto consumo de energia, o staking democratizou o processo de validação, tornando-o mais acessível e ecológico.
Consulte o nosso guia para saber mais sobre criptomoedas.
Cada blockchain PoS — como Ethereum 2.0, Cardano, Solana ou Polkadot — tem as suas próprias regras. De modo geral, o investidor bloqueia uma certa quantidade de moedas numa carteira compatível ou numa corretora. Esses fundos garantem a segurança e o bom funcionamento da rede.
Os validadores são escolhidos aleatoriamente, mas com maior probabilidade para quem tem mais tokens em staking. Ao confirmarem blocos de transações, recebem recompensas proporcionais ao valor e ao tempo bloqueado.
Plataformas de staking “delegado”, como as oferecidas por exchanges, permitem participar mesmo com pequenas quantias.
Rendimento passivo atrativo.
Contribuição direta para a segurança e descentralização da rede.
Baixo consumo energético comparado à mineração.
Os tokens ficam bloqueados durante períodos específicos (risco de iliquidez).
Flutuação de preço da moeda em staking pode anular os lucros obtidos.
Possíveis falhas técnicas ou hacks em plataformas de staking centralizadas.
Um investidor que detém 32 Ethereum pode participar diretamente no staking da rede Ethereum, operando um validador próprio. Se não quiser gerir um nó, pode delegar os fundos numa exchange como Binance ou Coinbase, que chegaram a pagar cerca de 3% a 5% ao ano em Ethereum.
O staking representa uma forma sustentável de investir em criptomoedas, contudo importa frisar que só é possível fazer staking de criptomoedas se já tiver criptomoedas.
É importante também lembrar que ao estar a receber percentagens de algo que varia muito em valor, faz com que os rendimentos obtidos por via de staking não sejam estáveis.
O staking deve ser encarado como uma estratégia de longo prazo, sobretudo porque implica bloqueio de capital, possíveis períodos de espera para retirar os fundos e, claro, exposição à volatilidade natural do mercado cripto.
Na DECO PROteste não recomendamos o investimento em criptomoedas, contudo, se mesmo assim quiser, não aloque mais de 5% da sua carteira. Se já tiver criptomoedas e quiser começar a investir em staking, não invista dinheiro que possa precisar no curto médio prazo. E prefira criptomoedas que oscilem menos em percentagem.
Antes de apostar no staking, tem de ter a noção que ao bloquear certas criptomoedas que tem em carteira, está a abdicar da liquidez de as poder transacionar durante um período de tempo, e essas criptomoedas já são em si, especulativas.
Avalie bem o seu perfil de risco e nunca comprometa fundos de que possa precisar a curto prazo. Compare plataformas, verifique taxas, regras de desbloqueio e histórico de segurança.
E, acima de tudo, diversifique — não coloque todo o seu capital numa única moeda ou serviço. Essa é a melhor forma de aproveitar o rendimento do staking sem se expor demasiado a imprevistos.