Mapfre
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Até setembro, a Mapfre registou um lucro de 0,27 euros por ação, mais 27% do que há um ano. Este resultado evidencia a força e solidez da seguradora espanhola, com vários indicadores em alta: receitas anuais +4%, rentabilidade dos capitais próprios próxima de 12,5% (10,9% há um ano e 8,6% em média no último quinquénio) e rácio combinado de 92,6% (proporção de prémios para sinistros e despesas), o nível mais baixo dos últimos anos.
Mantém igualmente uma diversificação favorável por geografias e por ramo, com Espanha, Brasil e a filial de resseguros na liderança, além de um negócio automóvel que voltou a ser rentável muitos anos depois.
O lucro poderá subir para 0,38 euros em 2025 e 0,40 euros em 2026, com dividendos de 0,20 e 0,21 euros, respetivamente. Estas boas perspetivas justificam a forte valorização da ação.
Apesar dessa evolução, a Mapfre mantém ainda potencial e uma rentabilidade do dividendo em torno de 5%. A ação negoceia em cerca de 10 vezes o lucro esperado, em linha com a sua média histórica, mas abaixo do setor (13).
Ralph Lauren
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A Ralph Lauren encerrou o segundo trimestre do exercício fiscal 2026 com números superiores às previsões, impulsionados por crescimento em todas as regiões e pelo bom posicionamento da marca no segmento do luxo acessível.
As receitas subiram 16,5% (+14% a taxas de câmbio constantes), atingindo 2 mil milhões de dólares, enquanto o lucro por ação disparou para 3,39 dólares, um aumento de 43,6% face ao ano anterior.
Todos os mercados impulsionaram o crescimento: América do Norte +13%, Europa +22% e Ásia +17%, destacando-se a China (+30%). As vendas em loja e online também tiveram um desempenho muito positivo, confirmando o apelo global da marca.
A posição financeira mantém-se sólida, com 1,6 mil milhões de dólares em liquidez e 1,2 mil milhões de dívida. Nos primeiros seis meses do ano, a Ralph Lauren distribuiu 420 milhões de dólares aos acionistas em dividendos e compra de ações próprias.
Com base nestes resultados, o grupo elevou as expectativas para todo o exercício: prevê agora um crescimento das receitas entre +5% e +7% a taxas de câmbio constantes e uma melhoria adicional da margem operacional. Para o trimestre em curso, o terceiro do exercício fiscal 2025/26, espera-se uma progressão entre 4% e 6%.
Estes resultados levaram-nos também a rever em alta as nossas estimativas. Prevemos agora um lucro por ação de 15,8 dólares para 2025/26 (antes 14,5), 17,1 dólares para 2026/27 (antes 16) e 19,1 dólares para 2027/28. O conselho mantém-se.
SocGen
Manter
Os bons resultados trimestrais e os progressos substanciais na recuperação, recentragem e redução de custos levam o banco francês a avançar com a compra de ações próprias no montante de 1000 milhões de euros.
Há alguns meses, a administração tinha anunciado um aumento da taxa de distribuição dos lucros para 50% face ao anterior objetivo de 40 a 50%.
Trigano
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A empresa de autocaravanas viu a cotação disparar após a publicação dos resultados anuais. Este estão em queda, mas foram considerados tranquilizadores, numa conjuntura de redução de stocks que ainda penaliza a atividade.
Os investidores valorizam a boa visibilidade sobre o exercício 2025-2026, suportada por uma carteira de encomendas sólida, stocks saudáveis e uma boa geração de liquidez, que confirma a capacidade da Trigano para melhorar progressivamente a margem operacional.
Mesmo que a cotação já tenha avançado acentuadamente (+37% em 2025), ainda mantém potencial atendendo às perspetivas de retoma do crescimento e dos lucros.
