Chevron
Manter
A Chevron registou perdas na refinação, com margens em queda tanto nos mercados americanos como internacionais, onde as vendas de combustíveis são menos dinâmicas. Segundo a administração, a depressão das margens de refinação deverá prolongar-se.
Na exploração & produção, a Chevron enfrenta a queda dos preços de venda dos hidrocarbonetos e a diminuição da produção fora dos EUA, devido à cessão de ativos. Ao longo do ano, a Chevron gerou 15 mil milhões de dólares de liquidez após investimentos, permitindo a compra de ações próprias e o aumento do dividendo.
A petrolífera visa atingir 25 mil milhões de dólares em 2026, apostando nas suas três zonas de predileção: bacia do Pérmico (Texas e Novo México), focando-se na produtividade; no Cazaquistão; e, marginalmente, aumentar a produção no Golfo do México, onde novos projetos foram lançados.
A produção deverá aumentar 8% em 2025 e entre 3% e 6% em 2026. Paralelamente ao aumento da produção, a Chevron continua o plano de redução de custos, anunciando uma redução de 20% nos efetivos até 2026.
A administração da Chevron está focada na geração de liquidez. É uma estratégia prudente porque o barril de petróleo permanece abaixo dos 80 dólares e o fim da guerra na Ucrânia poderia levar a um alívio das sanções sobre a indústria petrolífera russa.
Intel
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A cotação da Intel disparou após o vice-presidente americano, JD Vance, ter declarado na cimeira sobre inteligência artificial em Paris que a administração Trump garantirá que os sistemas de IA mais poderosos sejam construídos nos EUA com chips concebidos e fabricados em solo americano.
A Intel, cuja construção de novas fábricas de semicondutores nos EUA está no centro da sua estratégia, seria uma das principais beneficiárias de tal medida. Além disso, há rumores de uma possível colaboração futura entre a Intel e a gigante TSMC através de uma joint venture para o fabrico de semicondutores. Um acordo que seria vantajoso para ambos os grupos.
Sofina
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A Sofina beneficia com as ambições europeias para tentar conquistar uma posição no mercado de IA. Serão mobilizados 300 mil milhões de euros, essencialmente através de um consórcio de cerca de 70 grandes empresas europeias.
No centro do projeto está a estrela francesa do setor, a Mistral AI, com o seu modelo de arquitetura aberta. A Sofina é um investidor direto de primeira hora nesta startup, fundada no início de 2023 e já avaliada em 6 mil milhões de euros, detendo 0,38% da empresa.
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