Preocupado com os resultados do Eurobarómetro de 2023, que confirmam a reduzida literacia financeira dos cidadãos (Portugal está no fundo da tabela, apenas à frente da Roménia ), o Conselho Europeu pretende que a educação financeira seja incluída no currículo escolar desde o primeiro ano, ou seja, a partir dos seis anos de idade. O objetivo é os mais pequenos ficarem familiarizados desde cedo com conceitos-chave de finanças pessoais, essenciais para a tomada de decisões esclarecidas na vida adulta.
O órgão da União Europeia apela aos países que desenvolvam "programas de literacia financeira tradicionais e digitais e materiais didáticos para atividades escolares e extra-escolares, incluindo jogos de educação financeira". Sugere ainda a utilização de programas como o Erasmus+ para financiar estes projetos.
As pretensões do Conselho Europeu vão ao encontro da exigência incluída nas 10 medidas apresentadas, em abril, pela DECO PROteste, para incentivar a poupança – uma matéria que nos preocupa.
Em junho, mês em que se comemora o Dia Mundial da Criança, a educação financeira para crianças e jovens foi o tema abordado no POD Pensar, o podcast de ideias para consumir da DECO PROteste, conduzido por Aurélio Gomes e com António Ribeiro, analista financeiro da DECO PROteste Investe, que estiveram à conversa com Cristina Judas, especialista em literacia financeira infantil e fundadora do projeto Hey!Möney.
Qual será a melhor idade para se falar abertamente sobre dinheiro com as crianças e os jovens? Como ensiná-los a poupar? Devemos dar mesadas ou semanadas? Estará o mealheiro fora de moda? e ainda, se as contas-poupança serão os melhores produtos para aplicar as poupanças dos mais novos, foram algumas das questões abordadas.
Pode ouvir o episódio do POD Pensar aqui e também no Spotify.
O conteúdo deste artigo pode ser reproduzido para fins não-comerciais com o consentimento expresso da DECO PROteste, com indicação da fonte e ligação para esta página. Ver Termos e Condições.