É realmente vantajoso mudar o seguro de vida associado ao crédito habitação para fora do banco?
Sim. Em muitos casos, transferir o seguro de vida para uma seguradora independente permite poupar entre 20% e 60% no prémio anual, sem comprometer a cobertura exigida pelo banco. A chave está em comparar as condições de outras apólices no mercado e garantir que cumprem os requisitos do crédito.
O que é o seguro de vida associado ao crédito habitação?
O seguro de vida no crédito habitação é uma exigência comum dos bancos para garantir o pagamento do empréstimo em caso de morte ou invalidez do(s) titular(es).
A maioria dos bancos apenas exige a invalidez absoluta e definitiva (IAD) – menos abrangente – mas a DECO PROteste aconselha a invalidez total e permanente (ITP) – mais abrangente.
O capital seguro corresponde, geralmente, ao valor em dívida. Embora o banco recomende a apólice de uma seguradora, com a qual trabalha, o cliente não é obrigado a contratá-la. Este é o primeiro ponto-chave para quem procura otimizar custos.
Como funciona a transferência do seguro de vida para outra seguradora?
A transferência é um processo simples: o cliente solicita à nova seguradora uma simulação com o mesmo capital e coberturas, com a projeção dos prémios pela duração do contrato, obtém o novo contrato e entrega a apólice ao banco para aprovação.
O banco não pode recusar o novo seguro, desde que cumpra os requisitos mínimos. Pode, no entanto, perder as bonificações de spread habitualmente oferecidas mediante a contratação de alguns produtos do banco, sendo, normalmente, o seguro de vida associado ao crédito um deles.
Na prática, esta mudança pode traduzir-se numa poupança anual de centenas de euros, especialmente em créditos de longa duração ou em mutuários jovens e saudáveis.
Comparar coberturas e exclusões: o que importa verificar antes de mudar
Antes de transferir, é essencial comparar:
- Coberturas: morte e invalidez;
- Definição de invalidez: atenção às diferenças entre ITP (invalidez total e permanente) ≥60% e IAD (invalidez absoluta e definitiva);
- Exclusões: doenças pré-existentes, profissões de risco, práticas desportivas. Uma análise cuidadosa garante que o novo contrato oferece a mesma (ou melhor) proteção, sem surpresas em caso de sinistro.
- Comparar as projeções de prémios para a duração do crédito, para as duas seguradoras, a nova e a do banco.
- Comparar o impacto no custo da mensalidade do crédito pela perda da vantagem do spread bonificado (caso se aplique).
Quanto se pode poupar com a transferência do seguro de vida?
Os estudos do mercado português mostram que a poupança média pode situar-se entre 20% e 60%, dependendo da idade, do capital seguro e do histórico clínico.
Dependendo dos montantes de crédito, da duração e do número de titulares a poupança pode ser muito considerável mantendo o mesmo nível de cobertura ou até melhorando. É, portanto, uma das formas mais eficazes de reduzir custos sem renegociar o empréstimo.
O papel do mediador e da comparação independente
Recorrer a um mediador especializado ou a plataformas de comparação, como a DECO PROteste Seguros, permite garantir imparcialidade na análise de propostas e acesso a mais ofertas. A escolha informada, suportada por aconselhamento profissional, é sempre o melhor investimento na proteção familiar.
Concluindo, transferir o seguro de vida do crédito habitação é um passo financeiro inteligente, desde que feito com rigor e transparência. O mercado português oferece alternativas competitivas e sólidas, e a legislação protege o consumidor na hora de mudar. No fim, o resultado é duplo: pagar menos e manter a segurança da casa e da família.
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