Por isso, numa fase inicial, tentar focar-se apenas no ativo de maior potencial do momento, por exemplo, as ações versus obrigações pode levar a decisões menos boas.
Por exemplo, dada a forte subida das taxas de juro no ano passado, as obrigações ficaram comparativamente mais atrativas. Contudo, esse facto não impediu as obrigações de perderem algum terreno este ano e de os mercados de ações registarem ganhos e algumas bolsas atingirem mesmo novos máximos históricos.
Ações e obrigações
Para começar a investir deve optar por produtos bem diversificados e sempre numa ótica de longo prazo. Com base nessa premissa, o seu património estará preparado para enfrentar a esmagadora maioria das oportunidades (e adversidades) das bolsas.Para atingir esse objetivo recomendamos fundos com estratégias de multi-ativos (combinando ações e obrigações). Por exemplo, o fundo Optimize Selecção Base (ISIN: PTOPZLHM0000) aposta nos mercados preferidos pela DECO PROteste Investe e tem uma repartição atual de 50%/50% de fundos de ações e obrigações, mas que oscila consoante as perspetivas dos diferentes mercados. A nossa estratégia, que está subjacente a este fundo, gerou 4,6% ao ano nos últimos 20 anos. É uma abordagem que combina o maior potencial das ações com o rendimento recorrente (yield) das obrigações.
Apenas ações?
Uma outra opção com mais risco será a compra de um fundo/ETF dedicado ao mercado global de ações como o iShares MSCI World SRI ETF EUR Acc (ISIN: IE00BYX2JD69). Face à alternativa anterior, o potencial de rendimento é mais elevado. Embora o passado não constitua uma garantia, as bolsas mundiais renderam, em média, 9% ao ano nos últimos 20 anos. Naturalmente, com muitas e fortes oscilações durante esse período. Logo terá de investir a muito longo prazo e ter disciplina para suportar os inevitáveis crashes que vão surgir ao longo do caminho.
Mais além
Só depois de ter a maior parte do património assente numa carteira diversificada em pilares sólidos poderá fazer “apostas” em oportunidades de investimento mais específicas.Por exemplo, pode reforçar a aposta nas taxas de juro através da subscrição de fundos de obrigações high yield (rendimento anual em torno de 6,3% para os títulos em euros).
Nas ações dispõe de, por exemplo, de fundos dedicados às empresas que atuam no setor da saúde, nos semicondutores ou da energia nuclear.