Nos últimos três meses do ano passado, a economia cresceu 3,3% (valor anualizado). Em 2023, o PIB avançou 2,5% (1,9% em 2022). Esta aceleração é notável pois surge numa altura em que a Reserva Federal aumentou os juros. O maior custo do crédito devastou a construção residencial (-10,7% em 2023), mas graças ao pleno emprego e a melhores salários, o consumo continuou a aumentar (+2,2%). Os generosos subsídios à indústria também impulsionaram o investimento (+4,4%) e, além da política de reindustrialização, o disparo da despesa pública (+4%) também estimulou a atividade.
Porém, este ano, a economia será menos dinâmica. As elevadas taxas de juro travarão a procura interna e, dadas as eleições de novembro, um novo impulso dos gastos públicos é improvável. A maioria republicana no Congresso vai impedir que o presidente democrata Biden continue a gastar massivamente para apoiar a economia e, assim, promover a sua reeleição. Para 2024, esperamos que o PIB cresça cerca de 1%, para depois acelerar em 2025.