A perspetiva de taxas mais baixas nos EUA permite ao Brasil antecipar-se. Em novembro, a inflação brasileira foi de apenas 4,7% e, durante o verão, chegou a cair para cerca de 3%. Neste contexto, o banco central tem vindo a reduzir aos poucos a taxa diretora. Apesar do novo corte, o quarto desde de agosto, os juros brasileiros ainda estão em 11,75%, bem acima da inflação.
Com as yields norte-americanas a caírem para 4%, o Brasil pode “aliviar” a política monetária para níveis menos restritivos à atividade económica sem penalizar o valor do real. Com a moeda sob controlo e as yields das obrigações brasileiras em queda (subida da cotação), os fundos de dívida soberana em reais continuam apelativos.