De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, a inflação abrandou para 4,3% em setembro (5,2% em agosto). Foi novamente a queda dos preços da energia (-4,7%) que mais contribuiu para este resultado.
Porém, do lado do preço dos serviços e, após um pico de 5,6% em julho, o aumento homólogo é agora de apenas 4,7%. Trata-se de um passo na direção certa.
No entanto, em 5,5%, excluindo energia e 6,6% nos alimentos não processados, a inflação permanece bastante acima da meta de 2% do Banco Central Europeu.
Ao aumentar as taxas em setembro, o BCE criou algum espaço para esperar e ver como evoluem os preços e as economias.
Além disso, alguns membros estão ansiosos para ver a inflação retornar à meta, outros são mais pacientes, e outros ainda estariam satisfeitos com uma inflação próxima de 3%.
A isto, há que acrescentar que, independentemente da decisão do BCE, os juros nos prazos mais longos serão impactados pelo que acontece nos Estados Unidos.
Nos atuais níveis das yields, os fundos de obrigações da zona euro já trazem algum rendimento para a carteira, além de contribuírem para a sua diversificação.
Obrigações Euro a Médio Prazo
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