Ao contrário de crises anteriores, a maioria dos grandes países também está a obter bons resultados no combate à inflação.
No México, a taxa de inflação homóloga caiu para 4,5% depois de ter superado os 8% há cerca de um ano.
No Brasil, nos últimos meses, a taxa de inflação ressurgiu, e depois de um mínimo de 3,2% em junho, está agora nos 5,2%.
No entanto, não invalida a anterior progressão mais favorável, estando muito abaixo dos valores acima de 12% observados no início de 2022.
O banco central brasileiro também tem estado confiante e já reduziu as taxas diretoras face aos máximos deste último ciclo de subidas.
Na Índia, o cenário tem sido bem diferente com a taxa de inflação a flutuar entre os 4% e 8% desde 2020 e sem uma tendência clara. Em setembro foi de 5%.
O elevado peso dos bens alimentares no consumo e a influência das monções têm sido mais determinantes do que outros fatores para as oscilações dos preços.
Por fim, a China é outro caso à parte. Depois de ter passado ao lado das pressões inflacionistas observadas no resto do mundo, a variação anual dos preços caiu para terreno negativo em julho e foi nula em setembro.
A preocupação de Pequim começa a ser uma espiral deflacionista, o que aumenta as hipóteses de mais estímulos ao crescimento e ao consumo na China.