Em setembro, as vendas a retalho surpreenderam positivamente; +0,7%. Foi o sexto mês consecutivo de progressão. Em termos homólogos, o crescimento atingiu 3,8%.
Estes números mostram que o consumo das famílias está dinâmico, o que é positivo para a atividade económica.
E com a produção industrial a aumentar inesperadamente 0,3% no mês passado, os indicadores apontam para uma forte expansão da economia dos EUA.
O Presidente da Reserva Federal sublinhou esta resiliência do crescimento económico e não descartou a necessidade de um novo aumento da taxa diretora ou, pelo menos, ter de manter os níveis atuais por mais tempo.
Esta perspetiva empurrou as taxas de juro das obrigações norte-americanas para máximos. Próximas de 5% as yields estão cada vez mais atrativas.
Ao invés, este fenómeno penaliza os mercados acionistas. Apesar disso, numa perspetiva de longo prazo, as ações dos EUA continuam a ser indispensáveis numa carteira diversificada.