Depois de um dececionante aumento de 0,5% no segundo trimestre, o PIB da China cresceu 1,3% no terceiro trimestre.
Nos primeiros nove meses do ano, avançou 5,2%, em linha com a meta oficial de um crescimento de cerca de 5% para 2023.
Nos últimos meses assistiu-se a alguma resiliência da economia chinesa, apesar dos reveses do setor imobiliário.
Em parte, este fenómeno pode ser explicado pelos ligeiros estímulos monetários, cortes nas taxas de juro e injeções de liquidez que deram algum impulso à procura interna.
As vendas a retalho subiram 5,5%, em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
O recuo da taxa de desemprego para 5%, o menor nível desde novembro de 2021, também suportou o consumo das famílias.
No entanto, a par dos números, Pequim referiu que “a conjuntura externa está a tornar-se mais complexa e severa, a procura interna ainda é insuficiente e os alicerces para a recuperação económica ainda precisam de ser consolidados."