O Norges Bank, o banco central norueguês, aumentou a sua taxa diretora de 4% para 4,25% e avisou que ainda poderá haver uma nova subida.
Por seu turno, o Riksbank, o banco central da Suécia, passou a respetiva taxa de referência de 3,75% para 4% e não fechou a porta a uma nova subida se a inflação não continuar a evoluir favoravelmente.
Já na Suíça, contra as expectativas, o banco central não subiu a taxa diretora, mantendo-a em 1,75%.
A visão é que as decisões de política monetária nos últimos trimestres estão a contrariar a pressão inflacionista remanescente.
Por fim, o Banco de Inglaterra manteve a taxa de referência nos 5,25%. A decisão surgiu com 5 votos a favor e 4 contra, demonstrando que a incerteza era alta mesmo dentro do próprio banco.
Esta votação pode também indiciar a possibilidade de um novo aumento, mas dado o recuo da inflação e a fraqueza da economia, o ponto máximo poderá já ter sido atingido.
Em comum, todos os bancos centrais têm a perspetiva que o ciclo de subida das taxas deve terminar este ano e será seguido por um período prolongado de tempo com as taxas perto dos níveis atuais.
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