Mantendo-se nos 8,7% em maio, a inflação britânica permanece muito elevada. Excluindo energia e alimentos, a subida homóloga dos preços acelerou mesmo para 7,1%, o ritmo mais elevado desde março de 1992.
Tendo em conta o objetivo oficial do Banco da Inglaterra de 2% para a inflação, as autoridades têm de endurecer a política para travar a espiral inflacionista o mais rapidamente possível. E com os investidores cada vez mais cautelosos face ao Reino Unido, o Banco da Inglaterra aumentou a taxa de referência pela 13ª vez, mas em +0,5% contra as expectativas de apenas +0,25%, como nas duas reuniões anteriores.
Agora em 5%, está no nível mais alto desde 2008. Porém, mais de 18 meses após o início do ciclo e de um aumento acumulado de 4,9%, a luta contra as pressões inflacionistas ainda está longe de ganha. Por isso, mais aumentos da taxa de juro diretora são inevitáveis nos próximos meses, mesmo que enfraqueçam a economia.
Estamos mais atentos ao futuro próximo, mas os fundos de ações britânicas ainda permanecem atrativos como diversificação para a carteira.
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