No primeiro trimestre, o PIB chinês cresceu 4,5% face ao mesmo período de 2022, uma clara aceleração face aos trimestres anteriores. Será uma boa notícia se a China voltar a ser a locomotiva mundial e compensar o abrandamento na Europa e nos EUA.
É certo que o ritmo de crescimento chinês já não é superior a 10% como no passado, mas a dimensão da economia da China duplicou numa década. As dúvidas residem mais nas particularidades do crescimento. As exportações estão em bom plano, mas será que a China pode manter o ritmo de crescimento atual com os mercados ocidentais em abrandamento?
Além disso, as famílias chinesas começam a mostrar maior apetite pelo consumo de serviços do que de bens, tal como acontece no Ocidente, o que terá menos impacto na economia global. Por isso, o crescimento chinês deverá tornar-se menos intensivo em matérias-primas e energia. Nesse aspeto, boas notícias para a inflação global.
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