Já estagnado no terceiro trimestre, o PIB brasileiro ficou no mesmo registo no quarto trimestre. O crescimento total de 2,9%, em 2023, deve-se apenas ao primeiro semestre. O crédito ainda está muito caro, apesar de o banco central já ter cortado a taxa diretora de 13,75% para 11,25%.
À medida que novas reduções estimulam a atividade, o Brasil deve voltar a crescer, mas de momento não recomendamos uma aposta na bolsa de São Paulo. Até lá, preferimos manter o foco nas obrigações soberanas em reais. Os juros da dívida soberana de 10 anos estão próximos de 11%. É um rendimento muito atrativo até porque os investidores confiam na política monetária e o risco cambial permanece sob controlo. Recorde-se que a inflação é de apenas 4,5% e o real até se apreciou 3% face ao euro nos últimos doze meses.