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Criptomoedas em Portugal: mercado em crescimento

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Portugal apresenta-se como destino atrativo para investir em criptomoedas

Publicado em: 13 agosto 2025
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Portugal apresenta-se como destino atrativo para investir em criptomoedas

Portugal consolida-se como polo emergente de criptomoedas, com 2,1 milhões de euros em comissões e um futuro moldado pela regulação europeia. 

Situação das criptomoedas em Portugal

O setor das criptomoedas em Portugal está a ganhar tração: nos últimos dois anos, as empresas nacionais ligadas a criptoativos arrecadaram 2,1 milhões de euros em comissões, resultado do crescimento na compra, venda e investimento em moedas digitais. 

Este número, embora modesto à escala global, marca um passo importante na consolidação de Portugal como destino atrativo para investir em criptomoedas, mesmo num contexto de maior regulação.

Mercado em crescimento acelerado 

O aumento das comissões deve-se à maior adoção de criptoativos por investidores individuais, empresas de tecnologia e nómadas digitais. A antiga política fiscal favorável aos criptoativos atraiu investidores estrangeiros. 

O Banco de Portugal, desde 2021, supervisiona exchanges e prestadores de serviços para prevenir branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo. 

Plataformas como Criptoloja, Mind the Coin, Luso Digital Assets e Revolut Portugal intermediam milhares de transações, cobrando comissões variáveis consoante o tipo e valor das operações.

Portugal cresce no setor cripto 

Enquadramento fiscal inicial competitivo – até 2022, mais-valias obtidas por particulares estavam isentas de imposto, desde que não resultassem de atividade profissional regular. 

Atração de talento global – Lisboa e outras cidades recebem nómadas digitais e startups Web3, DeFi, NFTs e blockchain. 

Infraestrutura tecnológica robusta – internet rápida, 5G e hubs tecnológicos fomentam projetos de blockchain. 

Ecossistema de inovação – iniciativas como Hub Criativo do Beato, Porto Tech Hub e Startup Lisboa apoiam novos projetos.

Regulação atual e papel do Banco de Portugal 

Desde a Lei n.º 58/2020, prestadores de serviços de ativos virtuais (VASPs) devem registar-se no Banco de Portugal. 

O registo exige padrões mínimos de compliance, identificação de clientes e controlo interno, tornando-se um selo de confiança para o mercado.

O futuro: MiCA e novas oportunidades 

O regulamento europeu MiCA (Markets in Crypto-Assets), com implementação até 2026, vai criar regras uniformes na UE para emissão de tokens, stablecoins e proteção do consumidor. 

Espera-se: 

Maior formalização e entrada de players institucionais. 

Aumento do volume de comissões à medida que o mercado amadurece.

Considerações finais 

Portugal está a posicionar-se como um hub europeu de criptomoedas, com potencial para transformar os atuais milhões em comissões num setor estratégico. 

Com uma estratégia coordenada entre governo, empresas e sociedade, o país poderá combinar inovação, segurança e competitividade fiscal para atrair investimento e talento.

FAQ 

1. Vale a pena investir em criptomoedas em Portugal? 
Sim, Portugal mantém atratividade, sobretudo para quem investe a longo prazo (mais de 365 dias), já que continua a oferecer isenção fiscal para estas mais-valias. 

2. O que muda com o regulamento europeu MiCA? 
O MiCA vai criar regras comuns para todo o espaço europeu, aumentando a segurança dos investidores e a confiança no mercado. 

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