No primeiro trimestre, o líder mundial em streaming perdeu 200 mil subscritores. É uma gota de água perante os 222 milhões de subscritores do Netflix, mas foi a primeira queda em dez anos. E o 2º trimestre deverá fechar com uma perda adicional de 2 milhões de subscritores.
Forte concorrência, orçamentos de produção cada vez mais elevados e aumentos dos preços para gerar maior volume de negócios colocaram um limite e obrigam o Netflix a reinventar-se.
No início da pandemia e dos confinamentos, alertámos para o facto de o Netflix ser uma "máquina de gastar dinheiro" com uma valorização em bolsa demasiado alta. Recomendámos que ficasse afastado.
Após a queda de 68% em 2022, a cotação está agora 41% abaixo do nível pré-pandemia no final de 2019. Sob esse prisma, a valorização atual é muito mais razoável, mas instalou-se a desconfiança entre os investidores e a queda da cotação poderá prosseguir. De momento, continuamos a não recomendar a compra de ações do Netflix.
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