Engie
Manter
A Engie apresentou um semestre em linha com as expectativas:+2,9% de receitas e - 6,4% de lucro operacional. A descida da rentabilidade resulta das energias renováveis (-7,4%) e a menor produção hidroelétrica em França.
A quebra acentuada (-32% em seis meses) da atividade de fornecimento e gestão de energia (vendas de gás) decorre da normalização dos preços após a escalada em 2022 e 2023.
Em contrapartida, os lucros das infraestruturas aumentaram 43%, beneficiando da subida das tarifas de transporte e distribuição de gás e de novas redes elétricas no Brasil.
No plano estratégico, não houve alterações: a Engie investiu 3,35 mil milhões de euros no semestre, refletindo o compromisso contínuo com o desenvolvimento de novos projetos, sobretudo nas renováveis.
Embora a capacidade total (52,7 GW) só tenha aumentado 1,9 GW face ao final de 2024, a Engie quer acrescentar 7 GW de capacidade renovável e de armazenamento em 2025. A Engie confirmou ainda os objetivos anuais. Mantemos as nossas previsões de lucro por ação em 1,80 euros para 2025 e 1,70 euros para 2026.
A Engie confirmou as previsões anuais após um bom primeiro semestre. Porém, a conjuntura permanece incerta, podendo ter impacto significativo nos mercados da energia e nos resultados da Engie.
Rheinmetall
Manter
A Rheinmetall, empresa alemã do setor da Defesa, confirmou as suas elevadas ambições de se transformar num “fornecedor único” para a Europa em equipamentos militares.
O crescimento passa pelo desenvolvimento de um portefólio mais amplo de atividades: sistemas navais de ataque e defesa, produção de mísseis e sistemas de defesa aérea.
A Rheinmetall confirmou também negociações para a aquisição de um estaleiro naval na Alemanha, com o objetivo de expandir a carteira, bem como a produção futura de mísseis em parceria com a norte-americana Lockheed Martin. A cotação encontra-se demasiado elevada para novas compras. A Rheinmetall não faz atualmente parte da nossa seleção.
Vallourec
Comprar
A Vallourec conquistou um contrato que pode atingir 1000 milhões de dólares (855,87 milhões de euros) com a petrolífera brasileira Petrobras para fornecimento de produtos e serviços destinados a operações offshore entre 2026 e 2029. O contrato inclui o fornecimento de tubos em aço e os respetivos equipamentos para perfuração e transporte de petróleo.
A Vallourec começa a colher os frutos da sua estratégia de apostar em produtos de gama mais alta e de investimento no Brasil. Avanços que necessitam ainda de confirmação. Ação indicada apenas para a parte mais especulativa de uma carteira.
