BNP Paribas, Eni, GSK, Nestlé
Autor: Euroconsumers

O presidente da Nestlé antecipou em seis meses a sua saída do grupo suíço.
Autor: Euroconsumers
O presidente da Nestlé antecipou em seis meses a sua saída do grupo suíço.
BNP Paribas
Manter
O banco francês apresentou o seu primeiro objetivo para 2028, com uma rentabilidade dos capitais próprios tangíveis de 13%, comparando com 12% previstos para 2026 e 11,5% para 2025. O BNP continua a melhorar a rentabilidade na banca comercial, no crédito a particulares e nas atividades de mercado. Os detalhes do plano 2028-2030 serão divulgados no início de 2027. Confirma um lucro superior a 12,2 mil milhões de euros em 2025. Não há motivos para rever em alta as estimativas para 2025 e 2026.
Eni
Manter
Nos últimos dias, várias novidades envolveram a Eni. A GreenIT — empresa conjunta entre a Plenitude (grupo Eni) e a CDP Equity (ligada à Cassa Depositi e Prestiti) — assinou um acordo para novos financiamentos destinados a apoiar o desenvolvimento da empresa, ativa na produção de eletricidade a partir de fontes renováveis.
Ainda no campo da sustentabilidade, arrancaram as obras em Porto Marghera para a construção de uma unidade de produção de hidrogénio verde. O projeto é conduzido pela Green Hydrogen Venezia, parceria entre a Eni e a AGSM AIM Power.
Paralelamente, a Eni celebrou um acordo com o Governo do Gana para aumentar a produção de petróleo e gás, através da expansão da capacidade do projeto Offshore Cape Three Points (OCTP).
Estimamos lucro por ação de 1,2 euros em 2025, 1,4 euros em 2026 e 1,6 euros em 2027. Ao nível atual da cotação, a Eni está corretamente valorizada.
GSK
Manter
A GSK comprometeu-se a investir 30 mil milhões de dólares nos Estados Unidos nos próximos cinco anos, destinados à investigação e ao aumento da capacidade de produção. Este investimento reforça ainda mais a presença da GSK nos EUA, que já representaram 52% do volume de negócios em 2024. A farmacêutica britânica responde assim às pressões do Presidente norte-americano, que ameaça impor tarifas sobre os produtos farmacêuticos para incentivar a produção nos EUA.
Nestlé
Manter
O presidente da Nestlé antecipou em seis meses a sua saída do grupo suíço. Esta decisão ocorre após o despedimento do CEO. A Nestlé estava sob pressão dos investidores, que questionavam a gestão da sucessão. Espera-se que a nova administração tome medidas firmes para relançar as vendas. A cotação caiu 17% nos últimos doze meses.