ArcelorMittal, AB InBev, Danone, Sanofi
Autor: Análise da equipa internacional de analistas da Euroconsumers

Receitas da Danone sobem
Autor: Análise da equipa internacional de analistas da Euroconsumers
Receitas da Danone sobem
ArcelorMittal
Manter
A administração da ArcelorMittal já não esconde o pessimismo sobre a evolução do mercado do aço. Com a subida das tarifas nas vendas para Estados Unidos, a procura mundial será inferior ao previsto, afetando os resultados.
Uma má notícia que eclipsa a divulgação de resultados em linha com as expectativas no segundo trimestre. Nos últimos meses, a ArcelorMittal manteve os investimentos em regiões mais dinâmicas como os Estados Unidos, a Índia e o Brasil.
AB InBev
Manter
A AB Inbev dececionou bastante ao registar uma queda de 1,9% nos volumes no segundo trimestre (-2,2% nas cervejas). O recuo havia sido i de 2,2% (-2,5% nas cervejas) nos três primeiros meses de 2025. A procura débil na China (-7,4%) e no Brasil (-6,5%).
No entanto, o EBITDA subiu 6,5%, após um aumento de 7,9% no primeiro trimestre. A AB InBev tem melhorado a rentabilidade com a aposta em cervejas premium, ganhos de produtividade e controlo de custos.
Danone
Vender
A Danone registou uma subida comparável de 4,1% nas receitas no segundo trimestre: +1% pelo efeito preço e +3,2% pelo efeito volume (+1,9% no primeiro trimestre de 2025). O crescimento dos volumes é positivo, dado o reposicionamento da oferta para enfrentar a concorrência dos produtos de marca branca.
A faturação continua forte na Ásia (+10,7% no primeiro trimestre, +13,2% no segundo), onde a margem (30,7% no primeiro semestre de 2025) é superior à média do grupo (13,2%).
A Danone beneficia do foco progressivo e dos investimentos em produtos mais rentáveis (nutrição médica e alimentos ricos em proteínas). Porém, à cotação atual, a ação não é atrativa.
Sanofi
Comprar
O lucro líquido ajustado do segundo trimestre da Sanofi foi dececionante, penalizado pela subida dos custos com a investigação. Por isso, revemos em baixa as estimativas de lucros.
No entanto, as vendas da Sanofi aumentaram 10,1% excluindo efeitos cambiais, impulsionadas pelo lançamento de novos produtos e o crescimento de 21% do Dupixent. Este beneficiou de uma nova indicação para broncopneumopatia crónica obstrutiva.
Além disso, os objetivos de vendas da Sanofi foram revistos em alta e a administração considera a conjuntura gerível, mesmo com a eventual aplicação de tarifas aduaneiras de 15% dos Estados Unidos sobre importações farmacêuticas europeias.