O resultado líquido no primeiro trimestre cresceu 2,1% face a igual período de 2024 para16,4 milhões de euros (ME), ou seja, 0,123 euros por ação, acima dos 0,121 do mesmo período em 2024, mas ainda longe dos 0,18 registados no primeiro trimestre de 2023.
As vendas recuaram 2,2% para 229,4 ME. No entanto, tal foi justificado pela Corticeira, que, excluindo o efeito de alteração do perímetro de consolidação decorrente da venda da participação na Timberman Denmark, as vendas teriam subido 1,3%.
O EBITDA caiu 10% com a margem do EBITDA a ficar nos 17,1% (contra 18,6% no período homólogo).
Esta descida deve-se, em grande parte, à subida dos preços das matérias-primas, cortiça, e também da qualidade da cortiça dos lotes trabalhados. A empresa está a alocar os seus esforços para focar-se em melhorar a gestão e eficiência operacional e em preservar os seus níveis de rentabilidade.
A dívida líquida da Corticeira fechou o trimestre nos 160,7 ME, abaixo dos 236,7 ME do mesmo período homólogo e também abaixo dos 196 ME registados no fim de 2024. Face ao período homólogo, a dívida líquida diminuiu 32%.
Para 2025 mantemos sensivelmente as nossas estimativas de lucros por ação nos 0,60 euros. Para 2026, esperamos algumas melhorias e prevemos agora lucros por ação de 0,66 euros (0,62 antes). Pode manter a ação.