A REN obteve lucros de 0,02 euros no primeiro trimestre, ligeiramente acima do previsto, devido a efeitos fiscais não recorrentes positivos. Este valor equivale a uma subida de 290,7% face ao 1º T de 2024, período em que o lucro foi diminuto.
Em termos operacionais, o volume de negócios cresceu 4,8%, mas o EBITDA estabilizou devido à subida dos custos, principalmente com fornecimentos e serviços externos e com pessoal, os quais refletem também o aumento do investimento (+44,4%) resultante de projetos ligados à transição energética.
O resultado melhorou 21,4% devido sobretudo à redução de 5,1% da dívida líquida, cujo custo médio se manteve relativamente estável (2,8%).
No Chile, mercado que ainda tem um peso reduzido no seio do grupo, a REN acaba de adquirir a Tensa, uma empresa de transmissão elétrica, por cerca de 63 ME. Apesar de não ser uma compra de valor elevado, em linha com a estratégia prudente de crescimento do grupo, triplica as linhas de transmissão elétrica que a REN tem nesse país.
Subimos ligeiramente as estimativas de lucros por ação, de 0,18 para 0,19 euros, tanto em 2025 como em 2026.
Conselho
O crescimento do lucro foi suportado por fatores não recorrentes e pela redução da dívida. A REN é uma empresa estável, que paga um bom dividendo e que, por isso, merce um lugar na sua carteira de títulos. Compre.