Ericsson
Manter
A Ericsson apresentou um resultado inferior às expectativas em 2024. O lucro por ação foi apenas ligeiramente positivo, penalizado por uma significativa depreciação relativa à aquisição sobrevalorizada da Vonage em 2022.
A margem operacional antes de amortizações e custos de reestruturação recuperou significativamente para 11% em 2024, face a 8,1% em 2023. No entanto, esta evolução favorável pode perder dinamismo.
O diretor financeiro receia a imposição de tarifas aduaneiras por parte dos Estados Unidos, um mercado-chave para a Ericsson, e que representou 40% do volume de negócios em 2024.
Mantemos uma abordagem prudente em relação a esta ação, de qualidade média e devidamente valorizada.
Sanofi
Comprar
A Sanofi registou um sólido crescimento do volume de negócios em 2024, com um aumento de 11,3% (excluindo efeitos cambiais), impulsionado pelas fortes vendas do Dupixent e da vacina Beyfortus. Os custos com investigação e desenvolvimento aumentaram 14,6%, pressionando a rentabilidade.
No entanto, a Sanofi reforçou o portefólio de inovação e obteve 14 novas aprovações em 2024. A perspetiva é de um crescimento sólido em 2025 e uma recuperação do lucro por ação.
Este desempenho será suportado pelo lançamento de um programa de compra de ações próprias no valor de 5 mil milhões de dólares, equivalente a 3,8% da capitalização bolsista.
Telefônica Brasil
Vender
A falta de progressos na resolução dos problemas das contas públicas no Brasil geram incerteza e não favorece o real brasileiro. Neste contexto, a Telefônica Brasil deixa de cumprir o papel de valor defensivo típico das telecomunicações.
Em dezembro, alterámos o conselho para vender e agora vamos deixar de acompanhar esta ação.
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