De janeiro a setembro, o BCP alcançou lucros de 714,1 milhões de euros (0,047 euros por ação). Este valor ficou ligeiramente acima do que esperávamos e corresponde a um crescimento 9,7% face ao período homólogo.
Com efeito, no terceiro trimestre, e apesar da diminuição de 4% da margem financeira, que foi penalizada pela descida das taxas de juro, os resultados mantiveram-se estáveis e até cresceram 1% face ao mesmo trimestre do ano passado graças sobretudo ao crescimento de comissões (+7%) e à diminuição de 23% do custo das provisões.
Além disso, o BCP apresentou o novo plano estratégico para 2025-2028 no qual revelou querer seguir uma generosa política de remuneração dos acionistas que agradou aos investidores. Com efeito, voltou a confirmar a nova política de distribuição de um payout estimado de 50% dos resultados serem destinados a dividendos, mas o BCP afirma também querer incluir a compra de ações próprias até ao limite de mais 25% dos resultados.
Estas notícias agradaram ao mercado e impulsionaram a ação que ganhou 9,8% na semana e acumula uma valorização de 68,8% desde o início do ano. Prevemos lucros por ação de 0,061 euros para 2024 e 0,062 para 2025. Mantenha o título.