A GreenVolt desiludiu ao registar perdas de 0,02 euros por ação no 1.º trimestre. As receitas subiram 60% mas o EBITDA caiu 21% devido aos baixos preços da eletricidade no Reino Unido (-49%), ao investimento em curso para desenvolver novos projetos e a atrasos em alguns projetos, devido a condições climatéricas adversas e dificuldades na obtenção de licenças.
Porém, a GreenVolt prevê uma melhoria da atividade e rentabilidade em 2024, que beneficiará também de novas vendas de ativos, apesar do foco estar no crescimento da carteira de projetos.
O grupo anunciou a aquisição de uma central de produção a partir de biomassa em Inglaterra por 230 milhões de euros, reforçando a presença neste negócio no Reino Unido.
Em relação à OPA, que passou a ser obrigatória depois da KKR ter garantido 83,6% do capital da GreenVolt, ainda não há datas mas a saída de bolsa é cada vez mais provável, já que se atingir os 90%, a KKR lançará uma OPA potestativa, aos mesmos 8,30 euros, que obrigará os restantes acionistas a vender as ações.
Baixámos as previsões de lucros por ação, de 0,28 para 0,23 euros, em 2024 e de 0,45 para 0,42 euros, em 2025, em parte, devido à diluição provocada pelo aumento de capital efetuado em junho.
Os resultados foram fracos mas a empresa está confiante numa recuperação durante o ano. A provável saída de bolsa e o ajuste da cotação ao preço da OPA tiraram interesse à ação. Vender.