Os acionistas que desejem receber o dividendo em ações devem manifestar essa intenção até 21 de junho de 2024. Cada ação confere o direito a 0,435216028 novas ações. Assim, um acionista que detenha 1.000 ações à data de registo poderá receber 435 novas ações. Porém, este valor não considera o imposto pelo que o número de ações a receber será menor.
Tendo em conta a retenção na fonte de imposto sobre o rendimento de 28%, um acionista que detivesse 1.000 ações na data de registo e pretendesse aplicar apenas o seu dividendo líquido de imposto na subscrição de novas ações, receberia 313 Novas Ações.
Os acionistas que escolham receber o dividendo em dinheiro receberão 1,79 euros por ação, que em termos líquidos de imposto (para particulares) são 1,29 euros.
Tanto os investidores que recebam em dinheiro, como os que optem pelo pagamento em espécie, serão remunerados no dia 24 de junho, data em que as novas ações são admitidas à negociação.
O que deve escolher?
É uma decisão que depende, em última instância, daquilo em que acredita que será o crescimento a longo prazo da empresa.
Este aumento de capital por meio de emissão de novas ações dilui as participações acionistas já existentes. Ou seja, cada ação irá representar uma percentagem menor da empresa e, portanto, a cotação irá cair no curto prazo.
Ainda assim, se escolher receber o dividendo em ações irá deter uma maior quantidade de títulos. Portanto, se acredita no crescimento da empresa é isso que deve fazer. No entanto, se acompanha os nossos conselhos sabe que no último artigo acerca da Novabase aconselhámos a venda da ação. O crescimento do volume de negócios não tem impressionado e não justifica a manutenção da ação a longo prazo.
Assim, aconselhamos não só que receba o dividendo em dinheiro (não precisa de emitir nenhuma ordem, o processo é automático) como também que venda a ação e reinvista em ações mais promissoras com conselho de compra.