BBVA
Manter
Deve haver preocupação com o banco espanhol BBVA, muito presente, através da subsidiária Garanti, na Turquia, país cuja moeda perdeu mais de 70% nos últimos cinco anos e com a inflação em torno de 50%? Pensamos que não.
Atualmente, as principais fontes de lucro do BBVA vêm das atividades no México e em Espanha (53% e 25% dos lucros), enquanto a subsidiária na Turquia contribui com apenas 11% para os resultados.
Além disso, depois das pesadas perdas registadas no passado na Turquia e da mudança no topo do banco central turco, o pior já deverá ter passado.
Seja como for, a solvabilidade do BBVA é razoável. Embora o rácio de solvabilidade (13%) esteja atualmente ligeiramente abaixo da média dos bancos europeus (15%), não se sairia mal num cenário de crise.
De acordo com os resultados do teste de esforço realizado pela Autoridade Bancária Europeia, o rácio baixaria para 9,7%, em comparação com uma diminuição para 10,4% dos bancos europeus.
Tendo em conta estes níveis e os bons resultados do BBVA, não vemos grandes riscos.
O banco fechou o primeiro semestre com um lucro de 0,65 euros por ação (+40%), impulsionada pelo negócio bancário tradicional (+33%), uma tendência que deverá manter-se nos próximos meses.
Por isso, revemos em alta as estimativas de lucros por ação em 2023 (0,98 para 1,20 euros) e para o dividendo deste ano (0,41 para 0,50 euros).
Chevron
Manter
A Chevron vai aumentar os investimentos em 2024 na Bacia do Pérmico em 25%, para 5 mil milhões de dólares, sendo que a meta anterior era de 4 mil milhões.
A petrolífera norte-americana espera uma produção recorde e um aumento acentuado na liquidez gerada.
A Chevron tem como meta 1 milhão de barris de petróleo por dia em 2025, contra 772 mil no segundo trimestre.
O grupo beneficiará, assim, do aumento em curso dos preços do crude.
Ferrari
Manter
O famoso grupo automóvel italiano será, em breve, incluído no índice de referência da zona euro.
Sete anos após a cotação na Bolsa de Milão, o grupo italiano Ferrari vai juntar-se o índice Euro Stoxx 50 a 18 de setembro.
É, portanto, um novo salto para a fama da Ferrari, cujas ações valorizaram 43% nos últimos 12 meses. O grupo continua a seduzir os investidores com resultados muito bons.
Depois dos números do segundo trimestre e graças a uma carteira de encomendas completa, a Ferrari elevou as metas para 2023.
Para continuar a crescer, a Ferrari planeia lançar 15 novos modelos entre 2023 e 2026.
Acreditamos que a cotação atual já reflete boa parte desses objetivos.
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