Em março, a Novabase reduziu o valor nominal unitário das ações para 0,03 euros, o que encurtou o capital social em mais de 32 milhões de euros (ME) para cerca de 942 mil euros.
Em abril extinguiu 3.5 milhões de ações próprias e a 5 de julho mais 1,1 milhões de ações adquiridas na sequência da OPA.
O capital social da Novabase é agora de 795.829 euros, representado por 26.527.637 ações ordinárias com um valor nominal unitário de 0,03 euros.
Fica assim concluído o processo de redução do capital social da Novabase, que permitiu que fossem devolvidos aos acionistas fundos considerados excessivos para a atividade da sociedade.
Além da possibilidade de venderem parte ou a totalidade das suas ações ao abrigo da OPA. Os acionistas receberam 0,32 euros por ação como dividendo por distribuição de reservas livres geradas pela redução do valor nominal e extinção de ações.
Aos quais acresceram 0,10 euros de dividendo por ação como distribuição de resultados.
Um efeito desta operação que se perdurará no tempo é que a compra e extinção de ações próprias reduz o número total de ações em circulação.
Portanto, os lucros passam a ser divididos por menos ações. Assim, os acionistas passam a deter, através das suas participações, uma parte maior de um bolo idêntico.
Conselho
Mantemos as previsões de lucros de 9,2 ME para 2023 e 11,07 ME para 2024.
A diferença é que agora, com a diminuição do número de ações isso corresponde a um maior valor de lucro por ação que estimamos seja de 0,35 euros em 2023 e 0,42 euros em 2024.
A pandemia atrasou a execução da estratégia de crescimento da Novabase que agora se encontra numa fase de abrandamento do ritmo de crescimento.
Ainda assim, acreditamos que a cotação tem potencial de valorização. Recomendamos que mantenha a Novabase na sua carteira.