O lucro subiu 114,3% em 2002, para 0,12 euros por ação, mas ficou abaixo do previsto.
As receitas cresceram 83,6% e o EBITDA aumentou 62,7%, graças ao crescimento de 17% da energia injetada na rede pelas 6 centrais de biomassa do grupo (a do Reino Unido só foi incluída no 2.º semestre de 2021) e ao contributo positivo do negócio Utility Scale (projetos de energia solar e eólica de larga escala), incluindo a mais-valia obtida com a primeira operação de rotação de ativos.
A nível financeiro, as perdas aumentaram 151%, dada a fase de investimento em curso, mas a empresa angariou meios importantes para financiar o crescimento.
Como previsto no plano estratégico, o grupo continua a expansão orgânica e inorgânica (aquisições) na geração de energia de larga escala e na energia distribuída, embora ainda seja o negócio da biomassa a suportar os resultados.
A carteira de projetos é de 6,9 GW em 13 mercados, que, na sua maioria, deverão ser vendidos, pois a estratégia do grupo foca-se no desenvolvimento e promoção dos projetos, onde há maior vantagem comparativa.
Baixámos as previsões de lucros por ação de 0,35 para 0,23 euros em 2023 e de 0,52 para 0,41 euros em 2024.
Conselho
A GreenVolt está numa fase de expansão e os resultados ainda não refletem o seu potencial. As perspetivas são boas e o grupo está financeiramente melhor preparado para investir. Compre.
Cotação à data da análise: 6,51 euros.