Em causa está o forte aumento de 134% das receitas da GreenVolt e o ganho (parcialmente contabilizado no 3º trimestre) com a sua primeira operação de rotação de ativos (venda de 50% de um portfólio de 98MW de ativos eólicos e solares em construção na Polónia). O EBITDA subiu 154%.
A nível financeiro, os resultados refletem o aumento dos custos financeiros, natural numa altura de aumento da dívida dado o esforço de investimento em curso.
Para além do negócio de biomassa (¾ das receitas), a GreenVolt aposta sobretudo na fase inicial - desenvolvimento e promoção - de projetos de energia eólica e solar, onde tem maior vantagem comparativa e gera mais valor, para depois os vender e ficar com uma posição de 20 a 30%, e no negócio de geração distribuída, em fase de desenvolvimento. Assim, consegue diversificar tecnologias e financiar parte do seu crescimento, quer orgânico quer através de aquisições.
Subimos a previsão de lucros por ação de 0,19 para 0,21 euros, em 2022, mas mantemos a de 2023 nos 0,35 euros.
O nosso conselho
A GreenVolt é uma empresa muito recente, mas beneficia das boas perspetivas do setor das energias renováveis e da sua estratégia adequada e boa diversificação tecnológica.
Cotação à data da análise: 8,12 euros