A Hennes & Mauritz (H&M) sofreu um revés na colaboração com a estrela da música mundial, Justin Bieber. A empresa foi forçada a suspender a distribuição de merchandising na sequência das afirmações do cantor para não comprar as peças de vestuário.
O grupo sueco não é novo neste tipo de colaborações (muito rentáveis) com cantores que dispõem de multidões de seguidores, especialmente entre os jovens.
Infelizmente, desta vez, o percalço deverá custar caro à H&M, que também afirma ter cumprido todas as condições para a venda da coleção.
Embora as vendas continuem a crescer, o grupo sueco, que sofreu as consequências da guerra na Ucrânia e a suspensão das vendas na China, ainda está longe de estar ao nível pré-pandemia.
E, de facto, não irá, pelo menos a breve prazo, regressar a esses níveis. Enquanto aguardamos mais informações para avaliar as consequências do caso, tanto em termos da legalidade como no volume de vendas, aconselhamos a não reforçar a aposta nesta ação. Se já detém, limite-se a manter.
Conselho
A H&M está a atravessar um período complicado. Por um lado, enfrenta inesperadas dificuldades com a colaboração estabelecida com uma celebridade da música. Por outro, as vendas estão ainda longe dos níveis anteriores à pandemia.
Cotação à data da análise: 117,46 coroas suecas