Sanofi

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Artigo

Perfil empresa: Sanofi

Publicado em:  18 outubro 2022
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Uma sucessão de notícias desfavoráveis fez cair a cotação da Sanofi no verão. A desconfiança é exagerada e o recuo é uma oportunidade de compra para o investidor a longo prazo.

Verão foi infernal

Em agosto, três notícias abalaram a cotação da Sanofi. Em primeiro lugar, a suspensão do recrutamento de doentes para os ensaios clínicos do Tolebrutinib (esclerose múltipla). O surgimento de casos de danos hepáticos levanta incertezas sobre a sua autorização.

Em segundo lugar, crescem receios em torno do processo judicial nos EUA relativo ao Zantac, um medicamento gastrointestinal retirado do mercado em 2019 (riscos cancerígenos). Em terceiro lugar, a paragem no desenvolvimento do Amcenestrant (cancro da mama) por falta de eficácia.

O mercado tem reagido sobretudo aos riscos legais do Zantac, mas estamos relativamente tranquilos. Por um lado, o mercado parece ter descontado o pior cenário. Por outro lado, nenhum estudo demonstrou uma ligação entre o Zantac e um possível risco cancerígeno. Mesmo no pior cenário, a Sanofi não é o único réu e partilhará potenciais multas.

Locomotiva Dupixent

No segundo trimestre, as vendas da Sanofi aumentaram 8,1%, favorecidas pelo sucesso de Dupixent, o tratamento para o eczema e a asma. Comercializado nos Estados Unidos desde 2017, alcançou vendas de 5,25 mil milhões de euros em 2021 (+52,7% face a 2020).

No início do ano, a Sanofi elevou a meta de vendas anuais máximas do Dupixent, de 10 para mais de 13 mil milhões de euros. O tratamento conta com onze pedidos de aprovação adicionais até 2025 para novas indicações e faixas etárias.

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